O rompimento de um açude que irriga lavouras de duas propriedades rurais da Localidade de Parada
Bonita, Arambaré, se rompeu na madrugada deste sábado (26), causando grande preocupação entre moradores da região e prejuízos na lavoura e na sede de uma das propriedades. Agora à tarde, por volta das 15h, a situação já estava sob controle, com a água, antes represada, perdendo força e sendo escoada em lavouras que margeias a RS-350, entre os quilômetros 11 e 12.
Com exceção dos prejuízos materiais na casa que serve de sede de uma das propriedades, nenhuma outra residência sofreu com alagamentos. A água também não submergiu a rodovia em nenhum dos pontos. Pela manhã, a prefeita Joselena Scherer esteve no local, orientando servidores municipais a monitorarem a situação.A prefeita colocou os serviços da Defesa Civil a disposição, mas não houve necessidade.
Sócio-proprietário da lavoura atingida, o arrozeiro Celiandro Ulguim lamentou o transtorno e explicou que o excesso de água represada pelas chuvas das últimas semanas provocou a situação, mesmo com o monitoramento contante do açude, que fica a cerca de um quilômetro da rodovia. A taipa rompida fica dentro de uma propriedade lindeira a sua. Pela manhã mesmo, o vizinho já tinha se colocado a disposição para o que precisasse. "Menos mal que nenhuma outra casa foi atingida, o que nos dá um grande alívio", comentou Ulguim.
Com o transbordamento, as lavouras de soja e de arroz da propriedade de Ulguim ficaram mergulhadas. Com relação ao arroz, os prejuízos poderão ser mínimos, ao contrário da soja, intolerante à submersão completa. Num galpão da sede onde funciona a oficina e ponto de armazenamento de produtos, a água chegou a subir um metro. Antes, porém, o proprietário com a ajuda de funcionários, conseguiu remover equipamentos e insumos guardados no local.
O grande problema é a irresponsabilidade dos proprietários de açudes que não tomam medidas preventivas para evitar o transtorno.
ResponderExcluirDeveriam ser punidos com multas, garanto que solucionariam o problema. Muito nobre da parte do proprietário lamentar o ocorrido e se dispor a prestar ajuda a quem foi prejudicado, mas na realidade isto é no mínimo sua obrigação moral;