Pelo
que vem surgindo à tona vagarosamente, e que ficou fora do período eleitoral,
permitindo assim uma reeleição favorável ao PT, partido onde se escondem os que
patrocinam tudo isso, o “PETROLÃO” é
muito mais grave que o “mensalão”. Tirou
muito mais dinheiro de uma empresa pública que o famigerado caso liderado por José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha
e Delúbio Soares.
Parece que o atual
tesoureiro desse caso, ultrapassa em competência para arrecadar dinheiro
público o último citado acima. Que, junto com Marcos Valério, destinava o dinheiro arrecadado no “mensalão”.
Pois
o “PETROLÃO” é pior. Vai mais longe.
Arrecadou mais. As cifras são inimagináveis. E o grande Getúlio Vargas acreditava que “o
petróleo é nosso”. Mas, parece que é dos políticos que se vinculam a,
até agora, maior empresa pública brasileira. Hoje nem se sabe de seu
balanço. Mas a imprensa noticia que as ações que compõem seu capital, despencam
na bolsa de valores. Do jeito que vai, é capaz de “quebrar”.
A
solução paliativa apresentada pela atual Presidente da empresa, evidente,
pessoa de confiança do PT e do Executivo: “criar
uma Diretoria da Governança para combater a corrupção”. Ora, a nação espera
que para tal combate venham, em seguida, demissões, informações de nomes,
apreensão e bloqueio de contas correntes, responsabilização dos corruptos e sua
condenação criminal e rescisão de contratos. Não mais diretorias.
Verdade
que corruptos existem porque existem corruptores. Todavia, no presente caso, os
corruptores (leia-se empresas que têm contratos com a Petrobrás) ou davam
dinheiro ou não teriam contratos. Quer dizer, não se trata de corrupção
passiva. Sim ativa. Proposital. Para
encher os bolsos de altos funcionários, diretores, de políticos e partidos. Não
interessa de quais partidos. Pode ser que o porcentual do PT fosse maior,
segundo o delator e ex Diretor da empresa, Paulo
Renato Costa. Se o PP e o PMDB também foram beneficiários, todos os que
tiraram proveito eleitoral com esse dinheiro roubado da nação, devem ter o
mandato cassado. Até mesmo aqueles que, segundo o delator, beneficiaram-se
na eleição de 2010.
Não
importa para que cargo. Se para executivo, o “impeachment” é o caminho
certo. Doa a quem doer. A NAÇÃO está cansada disso e o País não pode mais
aceitar tantos desmandos. Chega de corrupção; chega de impunidade, como diz o
EDITORIAL de ZH do dia 18 (página 22). Está na hora da OAB levantar a bandeira
do Estado de Direito e dos caras
pintadas irem, junto com todo o povo, para as ruas exigir respeito com a
coisa pública. Afinal, o Brasil é do povo; não dos governantes.
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TRIBUNA – Edição de 21.11.14.___.
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