terça-feira, 18 de maio de 2010

Quadro da disputa estadual começa a se definir

O PSB desistiu de ter candidato próprio ao Palácio Piratini. Desencantado por não ter conseguido vitaminar a chapa com mais apoios, além dos comunistas, o deputado federal Beto Albuquerque jogou a toalha.

O problema do PSB e de Beto foi sonhar alto – e errado. O conservador PP nunca iria respaldar a candidatura de alguém com forte histórico esquerdista. A própria identificação do pequeno PSB acabou sendo abalada em função desta insistência. Nem sempre o poder a qualquer preço, como faz o PT o PMDB é modelo aplaudido e eficaz.

O maior beneficiado com a desistência de Beto deve ser o PT, que deverá, enfim, ter algum apoio para corrida de Tarso Genro. PSB e PC do B deverão formalizar nos próximos dias essa opção.

Já o PPS, que desembarcou da canoa tucana, deverá ao final se abraçar a candidatura de José Fogaça. A boa relação dos integrantes da sigla com seus ex-companheiros de PMDB fala mais alto que as mágoas ainda existentes pela saída de José Fogaça do partido para concorrer à prefeitura.

Por final, o PP está fechado com o PSDB. Indicará o vice depois de os tucanos atenderem a exigência de se coligar para deputado federal. Já o PTB insistirá com Luis Augusto Lara, juntamente com o imprevisível DEM.

Assim vai se desenhando o quadro da disputa: PSDB-PP, PMDB-PDT-PPS, PTB-DEM, PT-PSB-PC do B. E Junto a essas chapas circundarão algumas outras siglas nanicas. Mas nenhuma que tenha peso ou algum nome mais expressivo

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