sexta-feira, 19 de março de 2010

“Secretário”se revolta e chuta o balde

As trocas ocorridas recentemente na administração municipal de Camaquã não são oficiais. A revelação veio a público, nesta quinta-feira, quando o engenheiro José Adolfo Castro tornou pública sua insatisfação por estar exercendo o cargo de secretário de Infra-Estrutura sem nomeação. Assim como Zé Adolfo, os demais “secretários” anunciados estão na mesma situação.

As nomeações não ocorreram em função da legislação. A prefeitura está com 54% do orçamento comprometidos com a folha de pagamento. É o limite. A orientação de não nomear ninguém está sendo seguida à risca pelo prefeito Ernesto Molon. Também não há demissões de CCs.

Ao assumirem os postos designados pelo prefeito, os auxiliares sabiam da condição. Porém, tinham também a garantia de que até março o chamado “índice de pessoal” seria regularizado e eles nomeados.

Com a ida de Marco Aurélio Sperotto para a Secretaria Geral de Gabinete, Zé Adolfo passou a responder como titular de uma das secretarias mais exigidas do governo. Cobrado como secretário, decidiu não esperar. Antes, havia dado um prazo de 15 dias ao prefeito para oficializar sua indicação.

O que iria ocorrer na sexta-feira passada, se deu nesta semana, quando, antes de ir às rádios, Zé Adolfo avisou ao prefeito que estava saindo do governo.

O índice de pessoal tem sua origem na nomeação dos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF). Os cerca de 120 profissionais, que recebiam seus vencimentos através do programa federal, foram incorporados à folha da prefeitura no final do ano passado.

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