domingo, 15 de março de 2009

As favoritas

Uma grande noite de Reponte. Assim foi sábado aqui em São Lourenço do Sul. A começar pela qualidade das músicas que concorrem aos prêmios do festival. A quantidade de público também ajudou a reforçar esta condição. De acordo com os organizadores, 7 mil pessoas visitaram o Camping Municipal e o galpão crioulo onde ocorrem a festa.

Este Reponte da Canção também teve um momento especial e sem dúvida o de maior emoção das duas primeiras noites. E o protagonista deste momento foi alguém que tem certa familiaridade com este evento. Entre as músicas de seu show, ocorrido no palco da praça de alimentação, Elmo de Freitas cantou junto com a multidão a obra símbolo da região. Na medida que o microfone ia sendo passado por Elmo para que o público completasse trechos, Lago Verde Azul foi ganhando força e vozes. No final, a música era cantada por mais de mil pessoas. Foi sem dúvida um momento especial deste evento, que reúne a comunidade nativista e tradicionalista do Estado neste final de semana.

Em relação à concorrentes, é indiscutível a superioridade das obras lançadas ontem. No final da transmissão da Tapense, ontem, arrisquei alguns prognósticos, os quais também reproduzo aqui. Independente de saírem daqui vencedoras ou não, são ótimas canções para serem ainda muito ouvidas, com arranjos bem amarrados, excepcionais letras e com interpretações competentes.

Na linha campeira, creio que A Pedra da Boleadeira, música do veterano Mauro Moraes e letra do premiado Gujo Teixeira, segunda a ser cantada ontem, é a que possui melhores credenciais para ganhar o troféu de primeiro lugar. Também estão fortes no páreo Na Sobra do Meu Cavalo (Lauri Lopes/Vilson Silva) e Junta Galponeira (Rodrigo Spering/Cristiano Vieira. Na categoria livre, El Yuyero (Fabian Ribas) é forte. A música, que defende a fronteiriça Riveira (URU) conta a sina de um catador de ervas medicinais e traz um apelo social bem bolado. Só Pra te Encontrar (Telmo Vasconcelos) e Não Era Para Ser (Márcio Correa/Hélvio Casalinho e Fabiano Bacchiere) também despontam entre as líderes.

Hoje ao meio-dia aconteceu uma confraternização na Fazenda do Sobrado, patrimônio histórico e turístico de São Lourenço do Sul. O encontro, com um churrasco de ovelha "daqueles", reuniu organizadores, músicos e imprensa.

Hoje a transmissão da Rádio Tapense (AM 1420) começa mais cedo, às 20h. Sobem novamente ao palco as 18 concorrentes. No intervalo entre as apresentações e o anúncio, outra inovação: ao invés de música, humor, com a peça teatral Homens de Perto. Toda programação de hoje será transmitida pela tapense, que está desde sexta-feira em São Lourenço do Sul . (Foto:Edu Rickes)

Um comentário:

  1. Saiba como foi montada a farsa dos grampos no governo Yeda

    O editor desta página conversou com pelo menos um conselheiro da OAB que ouviu em sessão fechada os áudios entregues pelo ex-ouvidor da Segurança Pública do RS, Adão Paiani, mas também investigou por conta própria o que ocorreu. O caso é que Paiani montou uma farsa, desvendada menos de 72 horas depois de conhecida.

    . Este caso escabroso de política rasteira vem se repetindo com frequência intolerável no RS, sem que seus autores - Paiani agora; Genro e Ruas há um mês - não paguem nada pelo que resolveram montar para desmoralizar o governo de Yeda Crusius, vítima de uma articulação política malvada.

    Saiba como foi o caso dos grampos:

    1) as gravações não tipificam crimes contra o serviço público.

    2) as gravações foram todas autorizadas legalmente e o caso mais comentado pela mídia, o que inclui o chefe de gabinete de Yeda, foi autorizado pelo juiz de Lajeado, segundo informação do procurador Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga.
    - Neste caso de Lajeado, Praini cometeu grave infração funcional, porque pediu a cópia do CD ao promotor de Lajeado, Pedro Porto, intitulando-se ouvidor, quando já não ocupava mais o cargo. Praiani montou uma farsa e agora terá que responder pelo que fez.

    . A OAB agiu com enorme prudência no caso. Além disto, não tomou Partido, porque sabia que havia clara tentativa de usá-la numa intriga que não é palaciana, mas de estilo PALACINIANO.

    - O Guardião foi comprado pelo governador Olívio Dutra em 1999. Foi uma ação correta de governo. Não existe governo sem inteligência. Os desvios são corrigidos pelo Ministério Público, que legalmente faz o controle externo da polícia.

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