Borges bate desajeitado e a bola entra. Sorte do São Paulo (foto: Reinaldo Marques/Terra)Quem diria? O Grêmio não está morto. E mais: está, agora, nas mãos do Goiás, o mesmo que quebrou a série vencedora do time de Celso Roth. Se a equipe de Paulo Bayer pode desbancar o São Paulo? Pode, por quê não? E no próximo domingo pode dar qualquer coisa. É difícil, sim, mas é verdade também que todos esperavam que os paulistas patrolariam o Fluminense. E não foi o que aconteceu.
Assisti pela TV ao jogo do Morumbi. Sim, porque não valia de nada para os gremistas qualquer outro resultado se os comandados de Muricy Ramalho ganhassem. E diga-se: a comunidade tricolor de Camaquã estava toda ligada neste jogo, pois quando saiu o gol dos cariocas o bombardeio comeu. E falando em TV, afinal, qual a razão de a RBS transmitir Inter x Cruzeiro, se os próprios colorados já viraram as costas para o Brasileirão?
Mas voltando ao jogo do Morumbi, quebrando todas as previsões, de um lado um São Paulo nervoso, pipocador, equivocado em tudo. De outro, um Fluminense combativo, organizado, ousado. Pena que futebol nem sempre premia com a vitória os merecedores. Aliás, a atuação do São Paulo pode ser simbolizada pelo seu gol. Pura sorte.
Quanto ao Grêmio, venceu o Ipatinga, em Minas. Quatro gols, de virada. Nada de surpreendente. Era o candidato ao título contra o lanterna. Mas bom, venceu e isso é que o importa. Agora é matar o Galo.
Vai ser uma semana cheia, nervosa. Se vai ter mala preta? É provável que esta noite mesmo dirigentes de Grêmio e Goiás já comecem a conversar. E os valores a serem negociados não deverão ser baixos.
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