Agora, passadas totalmente as
eleições municipais, com a decorrência dos dois turnos, o segundo apenas em
cidades com mais de duzentos mil eleitores, veio a euforia.
Na
mídia os vencedores ainda estão dando entrevistas com visão otimista. Afinal,
vencidas as eleições está no momento de serem colocadas em prática as promessas
eleitorais. Em outras palavras tudo aquilo que o vencedor, após tomar posse, “acha
que vai conseguir fazer”.
Sim:
acha; pensa; imagina. Porquanto entre a visão dos rumos que pretendem dar nas
administrações e a realidade do que vão conseguir, a diferença
possivelmente será abismal.
Tudo
em razão de que não existe dinheiro. As prefeituras não dispõem de arrecadação
suficiente para atender suas obrigações administrativas que contemplam:
educação e saúde em nível de municípios, mais: cuidados com a cidade, coleta de
lixo, iluminação pública, e obras de infra estrutura, como esgotos, calçamento,
estradas internas, etc.
Os
impostos apenas municipais são muito poucos. O ITBI é pequeno, posto que fica
no município apenas quando alguém transaciona um imóvel. O ISS, imposto de
serviços de qualquer natureza, também é diminuto. O ICMS e o IPI são
arrecadados pela União ou pelos Estados para
retornar aos municípios, a sua cota parte.
Bem,
mas ocorre que com a recessão criada pelas desastrosas administrações federais
do PT desde 2003, fez despencar a arrecadação pública. Daí que a União, os
Estados e os Municípios passaram de pobres, como eram antes, para paupérrimos.
Com honrosas exceções como a cidade de São Paulo, por sua potência econômica e
produtiva.
Então
os Prefeitos necessitam contarem com as veras públicas que retornam da União e dos Estados para os seus cofres. Essas verbas
diminuíram. Não apenas pela “roubalheira
institucionalizada” em nível nacional, a partir do sucateamento das
empresas públicas e desde o alvorecer de 2003, com a genialidade de José Dirceu, José Genoino, João Paulo
Cunha, Palocci, Vaccari, e outros tantos próceres petistas, como também
pela descrença dos investidores na “economia”
dessa pretensa “esquerda”.
Sim,
pretensa. Porquanto a intenção de se perpetuarem no poder, agora está desmascarada.
Era para “enriquecerem” pessoalmente à
custa do erário e “escaparem” de
qualquer investigação. A qual hoje, para nosso bem, está firmemente conduzida
pela Polícia e pela Justiça Federais. Desta forma, euforia dos prefeitos eleitos, logo adiante vai esmorecer quando
tirarem extrato das contas públicas. Não é verdade?
(Por Nelson Egon Geiger/Advogado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário