terça-feira, 6 de setembro de 2016

Justiça eleitoral impugna chapa à Prefeitura de Dom Feliciano

 Mesmo com a perda do mandato de prefeito - conquistado na eleição de 2012 - de Dom Feliciano, com a consequente inelegibilidade, o tucano Cláudio Lesnik decidiu pagar para ver e lançou candidatura este ano. Esse Blog havia destacado há alguns meses a real possibilidade de a composição inicial dos candidatos a prefeito em DF sofrer alterações, justamente por ser de risco a candidatura de Lesnik. A resposta foi instantânea, com direito a caras feias e ofensas públicas contra esse repórter desferida por familiares e apoiadores de Cláudio.  

 Pois bem, eis que no último sábado (3) o seu registro e o do seu vice Ademar Hugo (PMDB) foram cassados pela Justiça Eleitoral.  A decisão é do juiz eleitoral, Felipe Valente Selistre, da 12ª Zona Eleitoral.

Uma das ações que cassaram Lesnik em 2013 foram ingressadas pela Coligação Frente Popular (PT-PSB-PP), através da sua procuradora, a advogada Lilian Bartz. A outra tem origem no Ministério Público Eleitoral (MPE), que justificou na ação “abuso do poder político, configurando conduta vedada e desequilíbrio nas forças de campanha durante o período eleitoral”. O promotor? Ricardo Cardoso Lazzarin, conhecido por ser implacável contra deslizes de campanha. 


Além da cassação de 2013, a decisão do juiz também toma por base outra ação, movida agora pela coligação PSB-PTB-PDT, que também pediu a impugnação por causa das contas reprovadas pelo TCE-RS do Consórcio Intermunicipal Centro-Sul - na gestão de Cláudio como presidente. 


Moral da história: não basta querer (ser candidato), tem que poder ser. E quem decide isso é a Justiça Eleitoral. 


Mas atenção aos navegantes: tem mais impugnações a caminho de candidatos da região. 

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