Mesmo
com a perda do mandato de prefeito - conquistado
na eleição de 2012 - de Dom Feliciano, com a consequente inelegibilidade, o tucano Cláudio Lesnik decidiu pagar para ver e
lançou candidatura este ano. Esse Blog havia destacado há alguns meses a real
possibilidade de a composição inicial dos candidatos a prefeito em DF sofrer
alterações, justamente por ser de risco a candidatura de Lesnik. A resposta foi
instantânea, com direito a caras feias e ofensas públicas contra esse repórter
desferida por familiares e apoiadores de Cláudio.
Pois
bem, eis que no último sábado (3) o seu registro e o do seu vice Ademar Hugo (PMDB) foram cassados pela
Justiça Eleitoral. A decisão é do juiz eleitoral, Felipe Valente
Selistre, da 12ª Zona Eleitoral.
Uma das ações que cassaram Lesnik em 2013 foram ingressadas pela Coligação Frente Popular (PT-PSB-PP), através da sua procuradora, a advogada Lilian Bartz. A outra tem origem no Ministério Público
Eleitoral (MPE), que justificou na ação “abuso do poder
político, configurando conduta vedada e desequilíbrio nas forças de campanha
durante o período eleitoral”. O promotor? Ricardo Cardoso Lazzarin, conhecido por ser implacável contra deslizes de campanha.
Além da cassação de 2013, a decisão do juiz também toma por base outra ação, movida agora pela coligação PSB-PTB-PDT, que também pediu a impugnação por causa das contas reprovadas pelo TCE-RS do Consórcio Intermunicipal Centro-Sul - na gestão de Cláudio como presidente.
Moral da história: não basta querer (ser candidato), tem que poder ser. E quem decide isso é a Justiça Eleitoral.
Mas atenção aos navegantes: tem mais impugnações a caminho de candidatos da região.
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