O encontro, realizado fora da Prefeitura, pode-se dizer, esteve longe de ser descontraído. A começar porque no cardápio do café estavam os números projetados para o último ano da atual gestão. E eles não são nada animadores. Somente para este primeiro semestre, a previsão é de um déficit da ordem de R$ 1,4 milhão do orçamento. Somados as duas metades do ano, os números são mais preocupantes ainda. Em queda livre há algum tempo, as receitas municipais não conseguem mais comportar o custeio da máquina, mesmo como toda a economia até agora promovida. Sinal claro disso é o percentual comprometido da receita com a folha de pagamento, que já passou a casa dos 52%. Sinal nulo mesmo é de que as coisas possam mudar.
Diante do cenário sombrio, João Carlos deixou claro que ações de economia devem ser reforçadas e estão proibidos novos gastos - como novas nomeações, por exemplo. Ao contrário, poderá até haver cortes. O que está fora de cogitação é o atual governo deixar a administração com dívidas ou com a contabilidade sob neblina. Até porque a lei não permite.
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