terça-feira, 12 de janeiro de 2016

RETOMANDO...

Este Blogueiro está voltando após uns diazinhos à beira da praia. Dias de pouco sol, mar bravo e muito vento na areia, mas sempre vale quando se desliga um pouco a tomada, sem ter hora para nada, com celular desligado e longe de computador. Sim, dá para passar uma semana assim. A nota de consolo em meio à retomada é que em seguida tem Carnaval. Se ligaram né, que a folia deste ano é logo na saída de fevereiro? Mas depois, ah, depois o bicho pega.

São muitas emoções reservadas para 2016. A começar pelas eleições municipais, que já estão na boca do povo. Beltrano vai? Fulano ganha? Siclano concorre com quem? Indagações quem em seguida serão substituídas pelas profecias e apostas lançadas pelo imensurável número de conhecedores do assunto, que antes de tudo, são apaixonados por eleição. É irônico como o brasileiro fala mal dos seus políticos, não gosta deles, mas se envolve emocionalmente nas eleições. E é a eleição local a que mais mexe mais com o cidadão. Por isso que essa história de unificar as votações, com a escolha do presidente ao vereador num tiro único, pode não ser um bom negócio.


Mas atenção, senhores e senhoras, vamos com calma. Estamos entrando num ano em que se escolherão quem serão os prefeitos e vereadores das nossas comunas, só isso. Os exemplos dos últimos pleitos da região mostram que não é exagero algum tentar ser previdente em nome da saúde das amizades ou mesmo das relações de convívio, as quais nenhum debate político deveria ter o poder de terminar, mas consegue muitas vezes.

Calor eleitoral potencializado nas últimas campanhas pelos palanques eletrônicos montados na internet, com debates ora insanos, ora absurdos, que ao final, nada acrescentam. A eleição da rede que também fabrica algumas "celebridades de ocasião", que com malícia e um olhar conveniente, tentam traduzir o sentimento de determinado grupo. Geralmente são irresponsáveis no que escrevem ou falam, com acusações vazias e palavras fortes contra esse ou aquele candidato, mas são aplaudidos por aqueles que acham mais prudente não fazer o mesmo. Usam, mas também são usados, para logo em novembro serem esquecidos. 

Depois de algumas eleições no lombo, posso dizer que já vi muitos exemplo disso que escrevi ai em cima - alguns antes mesmo do Facebook. Gente que enlouquece numa campanha eleitoral e briga com meio mundo, para depois conviver com as indiferenças dos ofendidos, e pior, das dos "heróis" defendidos. 

Nestes meses, até outubro vamos ver de tudo. Gente que até bem pouco tempo defendia uma causa se virar contra ela; outros que ontem apareciam nas fotos abraçados, se alfinetarão, e também figuras que aparentemente se odiavam, estarão abraçados. 

Sejamos tolerantes, pois virá 2017, 2018 e por ai vai, e veremos que nada de tão extraordinário irá acontecer, seja em Camaquã com o Pedro, seja em Tapes com o Zé ou no Chuí com o João. E nós, bom, nós vamos continuar nos cruzando no café, na loja e no banco. É só mais uma eleição.      

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