* NELSON EGON GEIGER
Mesmo
condenado no “mensalão”, depois preso
preventivamente na “Operação LAVA JATO”
o grande ideólogo petista, sempre ovacionado nas reuniões nacionais do partido,
e louvado por companheiros da agremiação local, e ex Ministro da Casa Civil do
1º Governo LULA, José Dirceu continuou
atacando.
Nas
mazelas despudoradas do achincalhe de empresas estatais e nos contratos
públicos. Engordando suas contas bancárias e as de parentes, como filha, genro
e irmão com o “apelido” de
remuneração por consultorias. Prestadas por sua empresa JD Consultoria.
A
engenharia do elemento na corrupção das coisas públicas extrapolou as fronteiras
do País. Segundo notícias divulgadas na mídia, até no PERÚ José Dirceu “é suspeito de intermediar repasses de
dinheiro e negócios envolvendo ex-governantes” (manchete de ZH, edição de
02.11.15, página 12). Na mesma reportagem diz que “tudo indica que Dirceu atuou como lobista das empreiteiras”. Inclusive
com vínculos com o ex Presidente daquele País, Alan Garcia.
A
constatação foi feita pela Fiscalização Especializada Anticorrupção do Peru.
Mais ou menos como a Procuradoria Geral da República no caso brasileiro. Aquela
apurou que Dirceu é suspeito de
intermediar repasses de dinheiro de empreiteiras brasileiras para integrantes
do governo de Alan, ocorrido naquele País entre 2006 e 2011.
Embora
os desmentidos da defesa de José Dirceu de
que não existe corrupção alguma e que foram atos rotineiros de relações entre
os dois governos, na verdade a JD Consultoria (empresa do ídolo petista) fez
repasses para Zaida Sisson, brasileira radicada no Peru, e casada com o ex
Ministro da Agricultura peruano, Rodolfo Bravo.
José Dirceu: figura proeminente também da América do Sul
O
que emana da notícia é que realmente José
Dirceu é um gênio em tramóias envolvendo o erário público. Mesmo depois de
deixar a Casa Civil do 1º “governicho”
LULA, continuou atuando nas esferas da política. Tanto brasileira, e aí está a “Operação LAVA JATO”. Como agora o
escândalo peruano para mostrar que, até em nível internacional o cara operava.
E
o que deixa mais pasmo é que a brasileira mencionada, vivendo no Peru, “também é investigada na Operação LAVA JATO”
por ter recebido 20 transferências bancárias da empresa de Dirceu. Que maravilha, não é verdade? O petismo brasileiro
ultrapassou fronteiras. Espalhou os métodos de manipulação do dinheiro público
para o exterior. Dento da América do Sul, é claro. Porquanto na do Norte, caso
tal ocorresse, já estaria preso como aquela “turminha”
da FIFA. Onde também tem brasileiros. Entre os quais um ex governador de São
Paulo dos tempos de antanho.
* ADVOGADO
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