A pergunta que mais ouço nos últimos dias é: “E
ai, o que vai dar neste Grenal hein?”. Olha, honestamente, nem imagino, assim
como em todos os Grenais, não tem como se prever nada.
Mas mesmo sem entender nada de tarô, bola de
cristal e seja lá o que valia, alguns palpites genéricos se pode dar. O
primeiro deles é que não existe um favoritismo absoluto. O Grêmio leva alguma
vantagem por causa do momento, Leva, mas e ai? Há três partidas pelo
brasileirão não vence. O colorado está mal? Está, mas quer ânimo maior do que
enfrentar o principal rival como visitante?
Vejo um Grêmio mais organizado neste momento. É um
time que joga verticalmente, evolui bem a bola do meio para frente, e continua
bem defensivamente, mesmo com a saída de Rhodolfo. Para o Grenal, Roger, se não
poderá contar com o bravo Walace, terá a disposição Marcelo Oliveira, Giuliano
e Grohe, titulares absolutos, que são base deste time. O Grêmio irá à caça desde
o início. Áh, e terá Bobô, que deverá entrar ao longo do jogo. O zagueiro
Bressan também voltou e se for inscrito pode iniciar no banco.
Ainda sob o efeito da frustração de não ter ido a
final da Libertadores (e vamos ser honestos que está na hora de reagir) , o
Internacional de Aguirre irá a campo ainda com um time em recomposição. Sem Nilmar
vendido e com Aranguiz numa situação complicada, com um meio de campo
desentrosado, como vem sendo mostrado nos últimos jogos, o professor uruguaio terá
de se superar. Mas nunca se esquecendo: ao contrário do Grêmio, o Inter tem
jogadores que decidem.
São circunstância de um clássico, o qual quem
vencer dá uma respirada e pega uma boa graxa para a segunda parte do Brasileiro
e para os confrontos da Copa do Brasil, a serem realizados já na próxima
semana.
Ontem, inclusive a CBF fez o sorteio e a dupla
pega um paulista e um paranaense. Enquanto o Inter pega o Ituano, o Grêmio o
Coritiba. Nada que mereça desprezo, mas nada que gere temor.
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