segunda-feira, 6 de julho de 2015

GRÊMIO EM CONSTANTE EVOLUÇÃO, MAS O INTER DE ONTEM NÃO É O VERDADEIRO

O Grêmio ganhou fora. E ganhou bem. O Inter perdeu em casa. E perdeu bem. 3 a 1 em Santos; 3 x 1 em Porto Alegre.

Com um futebol agudo, insistentemente ofensivo, o tricolor de Roger abriu logo cedo abriu o placar na Vila, assim como tinha acontecido no jogo contra o Avai. Pedro Rocha marcou, após assistência de Luan. Depois, já no começo do segundo tempo, Grêmio ampliou com Galhardo, tomou um gol dos Santos, mas ampliou novamente com Yuri Mamute aos 35. Com o placar, construído na sempre complicada Vila Belmiro, o Grêmio já é o segundo do Brasileirão, com 23 pontos e só perde a primeira colocação para o Atlético Mineiro no saldo de gols. O Sport, com uma vitória a menos que gaúchos e mineiros, também tem 23 e está em terceiro.

Com cinco vitórias consecutivas, o Grêmio já pode ser sim considerado uma das forças da competição, e como disse o próprio Roger Machado, o qual com as mesmas peças que dispunha Felipão, fez um novo Grêmio, “O time agora passa a ser bem mais visado”. E isso representa dificuldades, que cada vez mais irão aumentar.

Já com o Inter, bom, com o Inter aconteceu algo que há muito não se via no Beira Rio. Vaias, torcedores indo embora faltando 15 minutos para o final do jogo. Os colorados não gostaram do que viram, ontem. E com razão. Um time pouco consistente, que até tentou, sobretudo no primeiro tempo, mas que não conseguiu vencer a forte marcação mineira, não conseguiu concluir bem, não conseguiu se impor em nenhum momento da partida, que transmitimos ontem pela Meridional. Rodado, o time de Levir Culpi amorcegou, amorcegou e fez três gols ao natural, tudo facilitado é verdade pela expulsão de Anderson, quando o Inter parecia tentar uma reação.


Mas esse não é o Inter normal. O colorado verdadeiro é outro. Tem, por exemplo, Aranguiz, que não estava em campo e tem uma participação capital na organização deste time do Aguirre; tem Valdívia, que sentiu e nem esteve relacionado ontem; tem Juan, tem Alisson, tem Alex, tem Nilmar, que igualmente não estavam em campo. Tem razão o professor Aguirre de não escalar seu time principal sempre? Não sei, mas não é só porque o treinador não quer, mas também porque não pode. E é bom lembrar que daqui a dez dias o Inter tem uma decisão de semi final de Libertadores. E isso não é pouca coisa.  


Eu continuo mantendo a minha mesma convicção: o elenco do Inter é forte, um dos três melhores deste campeonato Brasileiro. Quando quer e pode, joga demais. Com um Inter completo e focado no Brasileiro, duvido que o Atlético viesse a Porto Alegre e faria três gols. O Internacional aposta todas suas fichas na Libertadores. Mesmo que o preço disso seja esse desgaste temporário de estar em 14ª na tabela do Nacional, com apenas três pontos da zona do rebaixamento. Se Diego Aguirre e a direção colorada estão certos nisso, só o tempo irá dizer. 

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