Atualizações segundas, quartas e sextas-feiras
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“O
senhor disse, sim isso: levantar a bunda da cadeira”
Everton
Clarão (PSB), vereador de Camaquã, numa intervenção alto nível no Plenário,
durante Sessão Legislativa.
“Eu não falei bunda, eu falei levantar da
cadeira”
Ilson Meireles (PP), vereador de Camaquã, numa
resposta alto nível, no Plenário, durante Sessão Legislativa .
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DEBATE ANTROPOFÁGICO
Aplicar conceitos de Maquiavel como os de colocar rivais em contradição,
emocionar a torcida e fazer sangrar sem matar o oponente faz parte, e sempre fará,
da intrincada cena política. Mas o que está acontecendo em Camaquã é um exagero
sem precedentes. É incompreensível o que alguns agentes com mandato público vêm
fazendo. Discursos radicais, defesas absurdas de teses inúteis, sugestões sem
pé e sem cabeça, acusações vazias e comportamentos totalmente fora do
recomendável revestem a rotina das atuais relações político- partidárias
municipais.
AZAR DOS JOGADORES
Por exemplo: o vereador Neco (PDT), para este colunista um dos sujeitos
que mais de viram para ajudar gente que precisa – e suas votações falam por si.
Mas o homem está demais. É uma e outra e Neco toca na tecla da Prainha. Ele insiste
que os jogos da Taça Prainha têm por que têm de voltar a serem realizados de
dia, com sol a pino do verão, com areia a 60 graus. Ao colocar as partidas a
noite e dias de semana, o governo João Carlos, segundo Neco, “tirou o lazer da
pobreza”. Afinal, o que tem haver uma coisa com a outra, irmãozinho? Esse foi
um pedido dos próprios jogadores e times, que se sentem muito melhor jogando à
noite. E isso foi a Secretaria dos
Desportos e Juventude que atendeu.
TERROR
Outro cara também batalhador, com idéias contributivas para Camaquã, mas
que vem dando umas pisadas na bola, é Everton Clarão (PSB). Ele vai para a
rádio, num dia complicado para administração municipal, para Brigada Militar,
para o setor público em geral e desanca o verbo contra a ação de reocupação de
uma área pública invadida ilegalmente. Faz isso na companhia de um assessor,
que fala mais que ele, inclusive, numa inversão hierárquica difícil de
compreender. Tudo em nome duma
pseudo-estratégia de desgastar o adversário e se auto-promover.
OFENSAS
Na manhã desta terça-feira, duas invasoras foram entrevistadas pelo Clic
Camaquã e pela Rádio Camaquense. Uma delas chamou o prefeito de ladrão. A outra,
de forma maliciosa, se referiu a recente cirurgia dele e até rogou praga. Até
os pardais da Praça Donário Lopes sabem que João Carlos nunca levou para casa
uma caneta que não fosse sua. O homem usa o seu carro para não gastar gasolina
da prefeitura e tem a obsessão de desligar todas as lâmpadas que ele enxerga pela
frente na prefeitura. Tudo para o município não ter que pagar mais para CEEE.
REFLEXO NATURAL
O debate está pobre demais. Os integrantes da oposição camaquense são
muito mais capazes do que isso. Bem mais. Ao levar o debate para o nível que está,
eles próprios perdem, mais cedo ou mais tarde. Não são somente os atuais secretários
ou o prefeito que se ferem. Essa mesma fatia de povo que hoje, por
conveniência, aplaude os seus discursos inflamados, muitas vezes irreais e não raro desrespeitosos,
é a mesma que na primeira resvalada dos seus heróis de ocasião vai lhe virar as
costas, descambar impropérios e colocar seus nomes na fogueira.
TEVE DIÁLOGO
Sobre a desocupação da área da Getúlio Vargas, cabe comentar: o governo
municipal de Camaquã agiu dentro da Lei
e ao contrário do que alguns falaram, o Gabinete tentou dialogar, sim. Houve
inclusive acordo quando João Carlos Machado recebeu os invasores, no segundo
dia de ocupação. Acordo esse que foi quebrado no dia seguinte quando a turma voltou
para o Centro e na frente da prefeitura ofendeu de graça a moral do prefeito. .
ILEGAL. PONTO!
Ninguém tem que ingressar em nada se não for convidado, principalmente para
usar de forma indevida. Isso está bem grifado na Carta Constitucional. Aquela
área ali é patrimônio público, ou seja, pertencente a um monte de gente, que
não concorda com isso. O déficit de moradias populares existe e é um problema
da maioria dos municípios brasileiros, mas legitimar a ilegalidade na conveniente
solidariedade ao coitadismo pode ser perigoso, podendo virar esculhambação
geral sem volta. E exemplos não faltam. O município e os 100 homens da BM,
agiram dentro da Lei, nesta terça-feira.
IMPRESSIONANTE
Se tem algo que o governo João Carlos é carente é de defensores. Não
existe ninguém no executivo que defenda publicamente e com convicção as ações
administrativas. Na Câmara, um ou dois fazem isso de forma mais veemente, mas a
maioria se mantêm omissa. O ambiente é ideal para os adversários deitarem e
rolarem. A terça foi emblemática.
DUPLICAÇÃO PARADA
O vereador Marco Aurélio Pereira (PTB) apresentou
na Câmara um requerimento, que teve apoio do plenário, para encaminhamento de correspondência
à presidente da Associação dos Municípios da Costa Doce (AcostaDoce), Fábia
Richter, prefeita de Cristal, para que a entidade interceda junto ao DNIT e peça esclarecimentos sobre a conclusão das obras de duplicação da BR-116.
Marco Aurélio está apavorado com a lentidão e paralisação dos serviços e chama
atenção que a previsão de conclusão, que era para dezembro de 2015 .
CINEMA PARA
COMENTAR
A Secretaria da Cultura e Turismo estará realizando mais uma edição do Cinema Comentado, nesta quinta-feira, 14. Será exibido o filme Kátia - primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil, vereadora
três vezes e vice-prefeita. Será no Cine Teatro Coliseu, às
20h. O filme terá o comentário do Cineasta Carlos Eduardo Ribeiro e a
entrada, como diz o irmão Atacílio Fortunatto, “é “de grátis”.
NOVINHA EM FOLHA
A Escola Municipal de Ensino Infantil Mimosa está em novo prédio. No Bairro Maria da
Graça (antes era na Bento Gonçalves) os alunos agora estão num ambiente bem
mais amplo e confortável. Uma parceria entre o governos federal e municipal,
através do Programa Pró-Infância, garantiu a obra, orçada em R$ 1,2 milhão. O
investimento foi meio a meio: R$ 600 mil
para cada ente. A Mimosa também passará a atender crianças do berçário.
PARA QUEM APRECIA A BOA MÚSICA
Querem um programa bom para
a próxima sexta-feira (15)? Então a Coluna dá a barbada: Luana Fernandes e o
show “Lua de Outubro”, no novo Teatro do Sesc. Quem for vai ouvir antigos e
novos e recentes sucessos da MPB e internacionais, canções próprias da Luana. Diana,
Elza Soares e Ana Carolina estarão entre as
célebres vozes homenageadas por esta intérprete nota dez e pela banda
fantástica que lhe acompanha.
ESCOLAS E ESTRADAS
Os vereadores Vinícios
Araújo (PMDB) e Ilson Meireles (PP) estiveram, na semana passada, com a
diretora de Planejamento da Secretaria Estadual da Educação, Iara Wortmann. Os
camaquenses reivindicaram melhorias nos prédios e quadras externas das escolas
estaduais instaladas no município , especialmente para o CIEP e para Premem.
Faz horas que estes dois colégios esperam investimentos.
Araújo e Meireles também
estiveram com Pedro Westphalen,
secretário Estadual dos Transportes. Melhoramento na sinalização RS-350, cedência
de máquinas para estradas municipais e
construção de galerias de concreto para substituírem pontes de madeira estão na
lista de pedidos feita pelos vereadores a Westphalen.
MOMENTO DELICADO
O amigo e colega
Luiz Renato Barboza precisa de toda a força de pensamento neste momento. Desde
a noite desta terça-feira, após uma intervenção cirúrgica, o jornalista está internado
na UTI do Hospital São Francisco, da Santa Casa. Força, garotão.
A BOA
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MIRANTE
DEMAIS - No ritmo do hipocritamente correto que vai, terá o
dia que vereadores de Camaquã não poderão nem tomar água na Câmara.
PRESENÇAS – Ilson Meireles (PP), Leomar Boeira (PMDB), Alcindo
Mendes (PT) e Marivone Tavares (PT) participaram, semana passada, de audiência
pública, da Assembleia Legislativa, que debateu os preços e comercialização da
safra de fumo deste ano.
FUMO – Será na próxima sexta-feira
(15) uma Audiência Pública da Assembléia Legislativa em Camaquã, que vai tratar
sobre o preço baixo do fumo pago pelas indústrias nesta safra.
SAIU – Presidente da Associação dos
Transplantados, Pinguim, enfim, pediu desfiliação do seu PP. Foram muitos anos
filiado.
ACÚMULO - Gilmar, que já estava
descontente com a falta de atenção, se desencantou de vez quando um dirigente pepista
pegou 30 ingressos de um jantar da associação com o compromisso de vendê-los e
lhe entregou todos depois.
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