segunda-feira, 23 de março de 2015

COLUNA SEGUNDA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2015

Até outubro, era prioridade. Mas como não é restauração nem está em fase de conclusão, não sabemos o que vai acontecer.
Nelson Sperb Neto, presidente do Sicepot-RS (Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem) sobre a diminuição do ritmo das obras da BR-116 Guaiba-Pelotas por atraso dos pagamentos.

GENTE NOSSA


O abraço de hoje vai para essa simpatia de casal – o Pablo e a Cris Machado. Tradicionalistas atuantes, são gente da melhor qualidade.

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SERENA DESPEDIDA
Num quarto grande do 4ª andar do Hospital São José, da Santa Casa de Porto Alegre, dorme um homem de 60 anos que sempre gostou de gente, que passou uma vida em meio a pessoas, ao agito, a longas e barulhentas reuniões, comícios, eventos. Sua chegada a um local era sempre motivo de movimentação entre aqueles que o aguardavam. Agora, o silêncio. Somente quebrado pela frequência do som do sopro da sua aspiração limitada, ou pelo áudio baixinho da TV do ambiente. Há, porém, serenidade no ar.

Visitei Mendes Ribeiro Filho, no sábado. Confesso que tinha relutado até agora. Como acontece nestes casos, o desejo é de ficar com a melhor imagem. Mas eu precisava estar com o meu amigo, falar alguma coisa, mesmo com a certeza de que não seria ouvido. Uma meia certeza, na verdade, pois do fundo vinha  a esperança de que as palavras fossem entendidas de algum modo.

Mendes, que comemorou tantos fins de eleição, de trâmites de emendas, de resultados de audiências, agora experimenta a pior das esperas. Essa travessia, definitivamente, não estava programada para agora. O roteiro era mais amplo. E essa relutância, não tenho dúvidas, se dá por essa interrupção inesperada..
Mas sai do hospital incrivelmente mais aliviado do que quando entrei. Não sei explicar a razão, mas ao sair daquele cômodo, acompanhado pela sua cuidadora até a porta, eu estava em paz. Mendes sempre foi um homem que gostou de ver os amigos bem.

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Prezado Alex

Quero te agradecer a cobertura de nosso evento.Foi muito legal.Realmente o programa Conexão Rural está tomando um espaço importante  na nossa cidade.
São coberturas como estas e entrevistas que realmente fazem do Radio um veiculo importante de comunicação.
Um grande abraço e conte conosco.
Roberto Longaray Jaeger


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Vele à pena ler o artigo do amigo Zelmute Oliveira Marten, escrito para o Dia Mundial da Água, comemorado neste domingo. 

A CRISE HÍDRICA E A PEGADA DA ÁGUA 

Neste dia mundial da água, 23/3, a crise hídrica brasileira ganha atenção internacional, não apenas pela grave falta de água no estado de São Paulo, mas em razão de nosso modelo produtivo, que, desde a produção de alimentos como arroz e soja, até a industrialização, lança o desafio ao país de como deixar o modelo de utilização da água mais eficiente. O pesquisador da Universidade de Twente na Holanda, Arjen Hoekstra, elaborou o conceito de “pegada hídrica” ou “pegada da água”, segundo ele, o Brasil é o quinto país do mundo com maior exportação liquida de água virtual, incorporada no processo produtivo nacional.

Segundo ele o conceito de pegada da água se demonstra na seguinte constatação, “a pegada da água mede a água potável utilizada para produzir determinado produto. É uma métrica que considera tanto o consumo como a poluição da água usada em toda a cadeia de produção. Calculamos o consumo pelo volume de água que evapora ou é incorporada em determinado produto”, explica Hoekstra.


 Calcula-se o fluxo de água virtual do Brasil para a Europa, relativo às exportações de soja, por exemplo, com a multiplicação das toneladas exportadas pelo volume de água consumido ou poluído no Brasil a cada tonelada de soja produzida no país. O Brasil é um exportador líquido de água virtual. Isso significa que uma grande quantidade de recursos hídricos nacionais são consumidos e poluídos para produzir os itens de exportação.

No entendimento de Hoekstra, os países do Oriente Médio e Norte da África importam uma grande quantidade de alimentos e assim exteriorizam a sua pegada de água para outras partes do mundo. Países como China e Índia também estão exteriorizando rapidamente a sua necessidade por água. A Europa é um caso especial: embora o continente não seja muito seco, cerca de 40% da pegada de água dos consumidores europeus está fora da Europa. Isso ocorre geralmente porque as importações são mais baratas do que a necessidade de produção.

O Brasil é um dos principais fornecedores de commodities com uso intensivo de água. Isso cria boas oportunidades de exportação, mas também leva a uma pressão crescente sobre os recursos hídricos necessários para produção destas commodities para exportação. Também é utilizada água de outras partes do mundo para os produtos importados pelo Brasil. Mas a importação de água virtual é muito pequena em comparação às exportações. O Brasil ocupa o número cinco na lista de países com maior exportação líquida de água virtual, depois da Índia, Argentina, EUA e Austrália.

Esta problemática deixa reflexões necessárias e importantes aos gestores públicos, parlamentares, universidades, instituições de pesquisa, produtores e indústrias: é possível constituir um modelo com maior eficiência no uso da água? Há necessidade de elaboração de novas legislações em âmbito estadual ou nacional sobre esta temática? A utilização de agrotóxicos na produção primária pode ser eliminada para preservar as águas utilizadas nestas produções?

Estamos diante de um complexo conflito que exigirá mudanças culturais e de hábitos cotidianos da população. Estudos demonstram que a média de consumo diário de água pelos brasileiros é de 166 litros. Dos 7,2 bilhões de habitantes do planeta, 748 milhões não têm acesso a fontes de água potável. Com o veloz crescimento da população mundial calculado em 80 milhões de pessoas por ano, estima-se que, em pouco mais de uma década, 40% das reservas hídricas do mundo poderão diminuir, conforme relatório mundial da ONU sobre desenvolvimento de recursos hídricos 2015 - água para um mundo sustentável.

Estas são questões atuais e imprescindíveis de serem analisadas na perspectiva do Rio Grande do Sul e do Brasil alcançarem uma condição de maior equilíbrio na utilização de seus recursos hídricos. Tendo em vista a grave crise mundial que se avizinha, a Organização das Nações Unidas prevê que o abastecimento de água da população será um dos maiores desafios nos próximos anos.

Zelmute Marten
Jornalista

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ALMA FEMININA
 A exposição de nú artístico, promovido pela fotógrafa Ana Bede, encantou aqueles que a conferiram, nos três locais em que esteve: Senac, HNSA e Fundasul. Numa combinação perfeita de luz, distâncias e proporcionalidade, Ana captou e externou com sensibilidade a sensualidade de mulheres comuns, de várias idades, longe de cair no apelo da vulgaridade. Uma obra para ficar e ser mostrada novamente. Vejam algumas das imagens que compõem o álbum de Ana que esteve à exposição. Nem todas foram para mostra pública.  







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DUPLICAÇÃO
O atraso de R$ 140 milhões no pagamento de serviços e aumento dos custos, principalmente com asfalto em função do aumento do petróleo nacional, são as principais causas da lentidão das obras da BR-116 entre Guaíba e Pelotas. Uma lástima, pois os serviços até dezembro vinham acelerados e a se tinha previsão de este ano alguns trechos já serem liberados. Em outras frentes de obras contratadas pelo governo federal o ritmo é o mesmo.
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NOVO SECRETÁRIO
Ficou, pelo que tudo indica, para semana que vem, o anúncio do próximo secretário municipal dos Transportes. Atualmente um funcionário de carreira e um assessor do ex-secretário coordenam a pasta. A nomeação, aguardada pelos agricultores usuários das estradas – sobre tudo da parte da serra – será anunciada pelo prefeito João Carlos  primeiramente aos lideres dos partidos aliados. Mas aqui vai um palpite: não deverá ser do PPS, do ex-secretário Paulinho e que agora retomou sua cadeira na Câmara.  

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GAUCHÃO
Reportei e comentei na Meridional FM. neste domingo na Arena, a vitória do Grêmio sobre o Lajeadense, pelo Campeonato Gaúcho. Um primeiro tempo excepcional do tricolor. Aliás, o melhor primeiro tempo da temporada. No segundo, jogou para o gasto. Giuliano parece ter voltado a ser o bom e velho Giuliano. Fez dois gols.  


Já o Inter, com um gol de Tuchê, bateu o Veranópolis fora de casa. Mesmo com time reserva jogando boa parte do Gauchão, está com o Grêmio entre os cabeças do Gauchão. 

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A BOA DO DIA




Marco Aurélio, sempre Marco Aurélio 













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