quinta-feira, 7 de abril de 2011

Prefeito de Tapes afirma que em até 120 dias resolverá problema em aterro

Sílvio Tejada acredita que solução virá do Consórcio Centro-Sul, que envolve 13 municípios da região

Júlio César Wandam Martins, que ajuizou ação popular que determinou a .interdição do lixão das Camélias, denunciou as péssimas condições de higiene do local, incluindo a contaminação da água que abastece o município de Tapes, no interior gaúcho. Em entrevista ao Programa Guaíba Cidades, afirmou que a Prefeitura gastou 100 mil reais para arrumar o lixão mas não colocou um cano para melhorar a qualidade da água. Disse que a partir da ação civil toda a cidade está envolvida com o problema. Denunciou que a Prefeitura transforma determinados Bairros em verdadeiros lixões.

Entenda o caso
A Juíza Andréia Pinto Goedert determinou a interdição do Lixão das Camélias, proibindo a Prefeitura Municipal de Tapes e terceirizados de depositar resíduos sólidos urbanos, industriais e de saúde na área. A magistrada também determinou à Prefeitura que recupere a área degradada a partir da elaboração e apresentação de Projeto de Recuperação à FEPAM.

Já o prefeito de Tapes, Sílvio Tejada, que também falou por telefone com os apresentadores Felipe Vieira e Ieda Risco, disse que a interdição das Camélias está sendo resolvida com o Consórcio Centro-Sul, que fará aterro sanitário para atender a toda a região, que conta com 13 municípios. Lembrou que o aterro tem 28 anos e o técnico responsável pelo depósito afirmou que o aterro ainda pode ser usado.

Tejada destacou que uma das alternativas para o depósito de lixo é o uso de outro aterro em Minas do Leão. Lembrou que o município de Tapes tem 120 dias para usar o aterro interditado pela Justiça, e até lá serão realizados estudos para dar o melhor destino ao lixo.

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