Camaquã e Cristal demonstram interesse na produção de “O tempo e o vento”

Em uma reunião realizada na manhã de quinta-feira (07) no gabinete do vice-governador no Palácio Piratini, os prefeitos de Camaquã e Cristal, Ernesto Molon e Sérgio Schmidt, juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores de Cristal João Pedro Grill, expuseram o interesse dos dois municípios na escolha do Parque Bento Gonçalves para locação da adaptação para o cinema da obra “O tempo e o vento”, de Érico Veríssimo.

No encontro, que contou com a participação do produtor Beto Rodrigues e dos secretários da Cultura Luis Antonio de Assis Brasil e do Turismo Abgail Pereira, a comitiva apresentou suas propostas e conheceram um pouco mais do projeto. João Pedro Grill reforçou o empenho de Cristal receber a produção. “Contamos com a área do Parque Bento Gonçalves, um local público, de propriedade do Estado, que poderá se transformar em um grande empreendimento após a realização do filme. Para que isso ocorra, estamos prontos para oferecer a contrapartida necessária aos produtores”, afirmou.

Beto Grill destacou a importância da iniciativa para região. “O parque está intimamente ligado à história da Revolução Farroupilha, momento histórico em que ocorre parte da trama. Além disso, temos que pensar no potencial turístico que essa produção irá proporcionar para a região, uma vez que a construção da vila cenográfica permanecerá após o término das filmagens”, salientou o vice-governador.

Uma das maiores obras da literatura rio-grandense, “O tempo e o vento” será adaptada para o cinema pelo diretor Jayme Monjardim (Olga). A produção será rodada em sua maioria em solo gaúcho. De acordo com Beto Rodrigues, “o período de pré-produção será de três meses, com previsão para início no mês de setembro. As filmagens, em princípio, começam em dezembro e se estendem por 11 semanas”. Com roteiro de Letícia Wierzchowski e Tabajara Ruas, a produção tem orçamento estimado na casa de R$ 8 milhões. A intenção é transformar o longa em minissérie após a exibição nos cinemas, seguindo o modelo de “Chico Xavier” e “O Bem Amado”.

(Foto: Eduardo Seidl/Palácio Piratini)