Loteamento das Flores. Assim se chama o maior empreendimento do setor público de Camaquã na área habitacional nas últimas décadas, que começa definitivamente a sair do papel.
A ordem de serviço para o início da construção das casas foi assinada na última segunda-feira pelo prefeito de Camaquã. O gesto teve ares de solenidade e de festa. E não é para menos. Há muito que se comemorar no fato.
Uma que o projeto contempla uma necessidade de urbanização da cidade, numa região historicamente complicada, que é a das margens do Arroio Duro, próximo da ponte, A outra é que mais de uma centena de famílias camaqüenses passará a viver mais dignamente.
O Loteamento das Flores em Camaquã, cuja instalação é um sonho de 11 anos, consiste na construção de 101 casas no bairro Cônego Walter, num investimento de 3 milhões de reais – provenientes de fundos federal, estadual e municipal. Receberão as casas famílias moradoras da Assomuca, cadastradas no projeto. Depois de iniciadas, as obras têm um prazo previsto de um ano para ser entregues.
A transferência destas famílias da Assomuca tem muitas significâncias. A maior delas é o êxito do município na tarefa permanente de evitar o povoamento irregular de suas áreas. E a Assomuca era justamente isso. Uma favela sem morro, cortada por um arroio, numa área central, que se expandia.
Resta ao prefeito Ernesto Molon (PMDB) e sua equipe começar agora a planejar o destino da área desocupada. Na prefeitura existe um antigo projeto para fazer daquela encosta uma área de lazer e de preservação do verde. Saindo também essa proposta do papel, o êxito será completo.
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