Grêmio em 1983 e 1995. Inter em 2006 e agora. Em se tratando de Libertadores, agora está tudo igual. Sobre o jogo do Beira Rio, ontem? Bom, foi uma baita partida. Nervosa, peleada e que valeu, sobretudo, pela capacidade de os bi-campeões colorados controlarem a ansiedade e fazerem valer sua qualidade, infinitamente superior a dos mexicanos.
Mexicanos ignorantes, é verdade. Antes e depois do jogo, deram lições explícitas de tudo aquilo que não se deve fazer no esporte. Pela falta de elegância, pela pouca qualidade, por tudo, mereceram perder.
Mas o titulo do colorado de tem outras nuances. Acima de tudo, ele representa a premiação de um trabalho responsável de gestão que a instituição Internacional implementou nesta última década. Um planejamento eficaz, a valorização de destaques oriundos das bases, a contratação correta de jogadores. Tudo isso e mais um pouco fortaleceu fora e dentro de campo o Sport Clube internacional. Ah, e o Inter também tem algo que o vem diferenciando em relação à concorrência: no comando do futebol, tem gente que de fato entende de futebol.
E quando se fala da eficácia colorada, não tem como não mencionar a figura do agora vice de futebol Fernando Carvalho. Hoje, o homem de bastidores mais reverenciado do Beira Rio. E também do futebol brasileiro. E com toda a justiça.
Profissionalismo real, comprometimento de resultados. Dos dirigentes aos reservas. Isso dá força, isso gera coleções de canecos.
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