sexta-feira, 4 de junho de 2010

Covatti, o boi de piranha do ano

Voltam a crescer as chances do ex-secretário da Agricultura, João Carlos Machado ser o candidato a vice da candidata à reeleição ao governo do Estado, Yeda Crusius (PSDB). O nome do camaquense volta à baila depois de o PSDB deixar se criar o do deputado federal Wilson Covatti.

Na verdade, não que o PSDB tenha sido “inábil” como a imprensa estadual está colocando. Há algumas semanas, as negociações do PP com os tucanos estava difícil. Ou seja, Yeda preferiu se calar em relação ao nome do vice do que criar mais um argumento para o azedamento da coligação. Covatti, empenhado cabo eleitoral do processo, apenas foi usado. É, a vida política é cruel.

Diante da “sugestão” de o PP oferecer mais nomes, eis que surgiu então o nome de Eduardo Macluf , vereador de Pelotas. Sem nenhuma expressão no cenário político estadual, tem registrado no currículo uma passagem pelo Ministério da Agricultura, quando ali era titular Marcus Vinícuis Pratini de Moraes, amigo do pai de Macluf. O auto lançamento de Macluf para ser vice-governador oferece uma idéia do quanto o PP acha que a empreitada da campanha eleitoral será exitosa.

Preferência
Ai entram os nomes de João Carlos Machado e Otomar Vivian. Machado secretariou Yeda por três anos. Otomar, ex-deputado e ex-presidente do IPE, ficou menos de um ano. Ambos possuem perfis muito parecidos. Ao contrário de Covatti ou do próprio Macluf, estão longe de serem estabanados e possuem na discrição o ponto marcante. Pela ficha de serviços ao governo e pela empatia, Machado seria o nome preferencial de Yeda.

Mas como tudo no atual governo muda em menos de 24 horas, amanhã quem sabe outros nomes se fortaleçam. Mas o detalhe mais importante é o seguinte: João Carlos deseja ser candidato a vice-governador?

Machado quer?
Depois de rejeitar uma promissora campanha para Assembleia Legislativa, na qual tinha todas as chances de sair vencedor, quereria João Carlos se lançar a uma aventura de resultado final altamente duvidoso? E ainda mais num processo interno partidário complicado. Não acredito.

Aliás, seria um tanto quanto incoerente. Com ele e com seu público eleitor, que sonhou bem acordado que poderia ter um defensor próprio no parlamento estadual em 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leg