quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PMDB de Camaquã ensaia beijo com a oposição. É puro blefe

O movimento de aproximação entre PMDB com o PDT e o PT de Camaquã além de inconsistente atende a interesses isolados e distintos. No curto prazo, aparentemente, a boataria gera lucro ao governo e a Molon, já que (teoricamente) força os aliados PP e DEM a serem mais fieis, além de abrandar a ira dos adversários.

Projeto
Uma aliança futura do PMDB com trabalhistas e petistas é o sonho acalentado pelo principal propagador do movimento. Ludgero Marques, vereador-líder do governo peemedebista sabe que se uma candidatura sua à sucessão de Molon já é difícil, com PP e DEM na jogada ai que ela não se cria mesmo.

Aliás, Ludgero Marques já causou muita irritação no prefeito por conta de suas gentilizas com a oposição. Mas o vereador não se abalou e sua postura continua e continuará sendo irretocável. É o tipico caso de os fins (individuais)justificarem os meios.

Boi de piranha
O PT, que assim como PDT, está sendo apenas usado no processo parece ter gostado do assunto e até acena para formar um arranjo com o PMDB, porém condiciona isso às saídas do PP e do DEM. Mas nenhum larga o osso, nem Molon os larga.

Emoções
A química é forte. Principalmente com o PP. Veja o exemplo da agricultura que ineditamente passou a ser subordinada a um órgão do Meio Ambiente. São muitas as reciprocidades, são muitas as emoções para desfazer uma relação assim. Que diga o vice pepista Nelson Devantier.

Possibilidade zero
Resumo da ópera: não existe nenhuma possibilidade - pelos menos nos próximos dois anos e meio - de os adversários de campanha do PMDB virem a compor o governo Molon, que diga-se, já tem sérios problemas de governabilidade. E é bom ter cuidado, pois qualquer tentativa ou blefe de mudança mais radical pode piorar ainda mais a situação.

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Terraplenagem 1
O prefeito de Sentinela do Sul, Marcus Vinicius (PP) vem fazendo uma gestão inovadora, mas responsável na Famurs. Assim, esquenta turbinas para novas decolagens.

Terraplenagem 2
Vinicius, entretanto, é cauteloso. Sabe que ainda não é hora de se projetar em uma candidatura estadual. Sabe que para o terreno ficar bem firme é necessário primeiro solidificar seu cacife dentro do PP.

O filme
Campanha oficial começa em 1º de janeiro, quando estreia "Lula, o filho do Brasil". Sem poder de fogo, José Serra (PSDB) não quer ficar para trás e já projeta pelo menos fazer um documentariozinho.

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