domingo, 18 de outubro de 2009

Uma nota triste do fim de semana

Morreu neste sábado, aos 68 anos, José Edson Tavares, o Cardeal. O coração do bancário aposentado, colorado roxo e peemedebista decano parou de bater quando ele estava em casa, preparando um churrasquinho de fim fim de semana para a família. Família que, aliás, sempre foi a prioridade na vida de Cardeal - um dos chefes de família mais dedicados que já conheci.

Cardeal, que deixa uma multidão de amigos e cuja lista me incluo, era uma dessas raras figuras 100% do bem. Sua companhia era sempre sinônimo de alegria, de prazer. Adorava fomentar uma discussão e fazia cara de brabo quando defendia suas posições futebolísticas e políticas especialmente. Pessoalmente, me lembro das tantas vezes em que, provocado por mim, discutia forte, brigava, xingava. Os que chegavam, pensavam ser sério. No final, me dava um apertão, me chamava de "sem-vergonho" e abria uma daquelas risadonas.

Aos boleiros ficará a imagem de Cardeal com bonezinho e caneta em punho anotando as substituições do jogo, as faltas e todas as estatísticas das centenas de campeonatos que atuou como mesário. Aos amigos fica a lembrança da generosidade, da docilidade. À Sandra e aos filhos, a lembrança do marido e do pai perfeito.

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