quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Olhar visitante

O Correio do Povo trás na edição de hoje um artigo do professor Christian Lavich
Goldschmidt, escritor, jornalista e ator sobre Camaquã. Ele visitou recentemente a cidade, onde deu palestra na Secretaria Municipal de Educação.

No texto, Goldschmidt destaca a hospitalidade do secretário da Educação, Jorge Jardim e da professora Roberta Pedroso, anfitriões que lhe mostraram um pouco da cidade. Ele também faz alusão à preservação de prédios históricos, ao mesmo tempo em que critica a destruição de outros.

O artigo vale pelo registro feito por alguém de fora e que demonstra reconhecer a acolhida. Também reconhece o trabalho desenvolvido pela secretaria e as ações pedagógicas implementadas na atual gestão de Jardim. Mas sobre as informações ali contidas, cabem algumas considerações.

O eixo central da cidade não está em torno da Praça Coronel Sylvio Luiz, como referiu Goldschmidt. Está sim no entorno da praça Donário Lopes. Ele fala também nas podas de árvores, mas não citou, talvez por desconhecimento, a grande mobilização no início desta década pelo plantio de árvores no centro e que devem, em breve, estar dando muita sombra e renovando o oxigênio. Esse trabalho, é bom lembrar, teve a frente o ex-secretário do Meio Ambiente, o geólogo Renato Zenker.

Na conclusão, o escritor sugere melhorias na entrada da cidade, no trajeto (pelo que se presume na Loureiro da Silva) entre a BR-116 e o Centro. Talvez pela escassez de espaço no jornal, não tenha conseguido dizer que tipo de medidas poderia “tornar a cidade mais agradável”, como sugeriu.

Ainda sobre a preservação do patrimônio histórico local, faltou no artigo a citação de seu principal símbolo, o Forte Zeca Netto (foto). Também foi omitido o trabalho do Núcleo de Pesquisas Históricas, liderado por guerreiros da preservação como João Máximo Luiz Fernando Azambuja.

Caso Goldschmidt deseje desenvolver mais clara e amplamente o seu raciocínio, e assim colaborar com nossa cidade e nossa gente, este blog desde já fica à disposição para suas manifestações.

Um comentário:

  1. Prezado Alex.Ao ler a referência que fazes a respeito do artigo do Prof. Crhistian, decidi também considerar alguns aspectos destacados por ti.
    Em primeiro lugar, em se tratando de artigo e não de uma dissertação as tuas perguntas encontram-se no Jornal do Comércio do dia o8, página 04.
    Em segundo lugar, este profissional,integrante da fundação GAIA e ECARTA;colaborador do Correio do Povo, jamais demonstrou desrespeito com a cidade.Muito pelo contrário, as fotos tiradas da tua cidade estão indo para a revista "CAROS AMIGOS", com um texto poético sobre cada prédio.
    Em terceiro lugar o afronto veio do teu comentário, talvez por falta de informação sobre as atividades educativas e artisticas promovidas por esta instuição:ECARTA e GAIA desenvolvidas em todos o munípios da estado.
    Finalizando, a cidade de camaquã é destaque por apresentar o maior público de professores nas ações das citadas.Esta fundação possui autonomia e seriedade.Não trabalha com situações inócuas, não precisam de paráfrasear outros texto afim de causar ou tentar polemizar. O compromisso deles estão distantes da questão política partidária.
    Mesmo assim agradeço,teu comentário e esclareço para quem não sabe distinguir as tipologias textuais.
    Grande Abraço e muito sucesso.

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