terça-feira, 25 de agosto de 2009

O nosso Carijó

Foi linda a homenagem feita por amigos ao compositor e músico Helmo de Freitas, no último domingo. Foi na localidade de Alto Alegre, 5º Distrito de Canguçu. Lá Helmo foi abraçado, saudado e se emocionou numa baita churrascada oferecida pelo seu xará Elmo Fonseca. E se registre: gente muito boa o seu Fonsequinha e sua cordial família, que propiciaram esse magnífico momento. Domingo das antigas, com churrasco campo à fora - cada vez mais raro.

E foi bacana ver os amigos do Carijó juntos, os seus irmãos, os músicos que o acompanham. Ele chegou aos 61 anos neste fim de semana. E como se diz na Fronteira, está bem de bem. Tanta vitalidade teria como razões as caminhadas na Prainha, as entusiasmadas histórias (e estórias) contadas com veemência juvenil ou será a vida levada ao ritmo dos seus criativos versos?

Helmo rompe as seis décadas de vida na condição de artista confirmado, respeitado e conhecido nos quatro cantos dos pampas. Sem sombra de dúvida, o mais popular de todos os tempos parido nas barrancas do Camaquã (uma rápida busca no google dá uma idéia).

Mas só é assim porque seu trabalho tem qualidade. E uma obra diferente, que combina resgaste de história, campeirismo puro e poesia nata só poderia dar nisso. O “cantador” Helmo, como ele se auto-define, é um orgulho para seus patrícios.

Domingo pela manhã eu e o Enon Cardoso tínhamos concluído a cobertura do Acendimento da Chama. Saímos de São Lourenço do Sul no final da manhã, mas tínhamos ainda mais um compromisso. E posso garantir: foram prazerosos os 80 quilômetros extras que fizemos. Os outros parceiros que ali estavam andaram mais e tenho certeza que para eles não foi diferente.

E por todos que estavam ali, este repórter reforça os parabéns. Não só pelo aniversário deste amigo. Mas por tudo: por sua arte, por sua figura e, principalmente, pela fiel parceria sempre demonstrada aos seus. Afinal, Helmo nunca nega fogo.

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