quarta-feira, 17 de junho de 2009

Yeda & Prefeitos: uma sólida relação

Se existe algo que a oposição ao Piratini se contorce de raiva é com a relação absolutamente positiva do governo estadual e prefeituras. Um dos grandes trunfos deste governo estadual, aliás, foi saber entender as agruras que passam os executivos municipais – e ter a sensibilidade de oferecer a mão. E os prefeitos, de todos os partidos, reconhecem. Não é de graça que, recentemente, prefeitos do PDT se opuseram às assinaturas dos deputados do partido no requerimento da CPI que o PT ainda tenta criar no parlamento.

Se por um lado os adversários conseguiram o intento de espalhar na mídia gaúcha e nacional uma imagem negativa do governo tucano, por outro, Yeda tem encontrado nas lideranças locais das cidades aguerridos cabos eleitorais. E que não se subestime a capacidade que possuem os prefeitos de formarem opinião em seus redutos. Na média, pelo menos a metade dos cidadãos estará sempre com seus prefeitos.

Ontem se protagonizou mais um destes momentos-ternura do Piratini com as prefeituras. Foi durante a abertura do 29º Congresso de Municípios, promovido pela Famurs, no Hotel Plaza São Rafael, na Capital. Nele, Yeda Crusius anunciou o encaminhamento à Assembléia Legislativa de um projeto que reduz de 50% para 30% a contrapartida exigida das prefeituras para os programas habitacionais do governo estadual.

Existe, hoje, um déficit de cerca de 361 mil casas no RS. E são justamente nos gabinetes municipais que essa realidade é mais sentida. Não em forma de números, mas de apelo mesmo, feito pelos próprios demandados diretamente ao prefeito e aos secretários.

Conseguir resolver problemas como o habitacional, exigindo menos do emagrecido caixa municipal, sem dúvida, é motivo de comemoração para qualquer prefeito. E para efeito estatístico, o Piratini está garantindo para 2009 R$ 40 milhões para construção de oito mil casas. “Pouco”, alguns podem dizer. Mas é bem melhor que nada - como era antes.

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