
Talvez também porque Ernesto Molon não seja um político convencional e tenha suas contradições. Fui também o assessor da imprensa da campanha, ou seja, estive no time que o ajudou vencer a eleição. Mas de nada valeria isso se eu não tivesse a convicção de que Molon é um sujeito bem intencionado – com seu município e com sua própria biografia.
O preâmbulo acima justifica algo que é bom registrar. O prefeito de Camaquã tem uma qualidade que deve ser ressaltada quando ela existe em qualquer homem público. Molon não é preguiçoso. Não falo isso só porque já tivemos prefeitos (e não faz muito tempo, não!) que só despachavam na prefeitura depois do longo e bom sono que ia até às 16h. Não, digo isso porque sempre que pode o peemedebista se movimenta, procura saber o que se passa e está presente onde sua figura é necessária.
Exemplo? Na sexta-feira lá estava ele, para um assunto que muito pouco renderá (politicamente) aos prefeitos, justamente por ser algo que eles terão pouca ingerência: a distorção pretendida pelos ambientalistas que defendem a Reserva Legal. Molon estava em Esteio com o presidente e vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Edmundo Petter e Omar Rosales.
Vi poucos prefeitos no Fórum de Idéias do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Para dizer a verdade até deveria ter algum outro presente, mas além de Molon só vi mesmo o prefeito de Esteio, anfitrião do encontro e o de Sentinela do Sul, Marcus Vinicius, hoje presidente da Famurs. Mas esse é sim um assunto que interessa diretamente aos municípios. Reduzida a área produtiva rural dos municípios, perdem os próprios com a conseqüente diminuição de arrecadação.
Legal, muito legal ver o prefeito conterrâneo interessado nestes assuntos de interesse comum, e não apenas os partidários. Sim, porque existem prefeitos que só fazem política(gem) durante todo o mandato, discreta ou escancaradamente. Parece não ser esse o caso de Ernesto Molon. Ainda bem!
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