segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pontos para Molon

Eu gosto de escrever sobre o Molon. Gosto mesmo. Por isso que, mesmo um pouco distante, procuro saber o que passa no seu governo. Na verdade eu torço demais para que este gringo de modos nada refinados, ao final de sua gestão, seja amplamente aplaudido.

Talvez também porque Ernesto Molon não seja um político convencional e tenha suas contradições. Fui também o assessor da imprensa da campanha, ou seja, estive no time que o ajudou vencer a eleição. Mas de nada valeria isso se eu não tivesse a convicção de que Molon é um sujeito bem intencionado – com seu município e com sua própria biografia.

O preâmbulo acima justifica algo que é bom registrar. O prefeito de Camaquã tem uma qualidade que deve ser ressaltada quando ela existe em qualquer homem público. Molon não é preguiçoso. Não falo isso só porque já tivemos prefeitos (e não faz muito tempo, não!) que só despachavam na prefeitura depois do longo e bom sono que ia até às 16h. Não, digo isso porque sempre que pode o peemedebista se movimenta, procura saber o que se passa e está presente onde sua figura é necessária.

Exemplo? Na sexta-feira lá estava ele, para um assunto que muito pouco renderá (politicamente) aos prefeitos, justamente por ser algo que eles terão pouca ingerência: a distorção pretendida pelos ambientalistas que defendem a Reserva Legal. Molon estava em Esteio com o presidente e vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Edmundo Petter e Omar Rosales.

Vi poucos prefeitos no Fórum de Idéias do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Para dizer a verdade até deveria ter algum outro presente, mas além de Molon só vi mesmo o prefeito de Esteio, anfitrião do encontro e o de Sentinela do Sul, Marcus Vinicius, hoje presidente da Famurs. Mas esse é sim um assunto que interessa diretamente aos municípios. Reduzida a área produtiva rural dos municípios, perdem os próprios com a conseqüente diminuição de arrecadação.

Legal, muito legal ver o prefeito conterrâneo interessado nestes assuntos de interesse comum, e não apenas os partidários. Sim, porque existem prefeitos que só fazem política(gem) durante todo o mandato, discreta ou escancaradamente. Parece não ser esse o caso de Ernesto Molon. Ainda bem!

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