Atendendo a sugestões dos associados, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC), Edson Lessa coordenou uma reunião-almoço diferente nesta quinta-feira. Ao invés de um, alguns palestrantes, os quais, normalmente, às quintas-feiras, integram a platéia de convidados das tradicionais reuniões-almoço da entidade.
Um dos assuntos abordados foi a poluição sonora na cidade, causada pelas motocicletas. Provocado por Lessa, o problema foi apontado pelos presentes como uma das mais urgentes no trânsito local. Além dos escapamentos, abertos nos veículos propositalmente pelos motoqueiros, foi também criticado o comportamento desrespeitoso no trânsito de muitos condutores que trabalham com tele-entrega. Como sugestão foi apresentada a idéia de enviar aos empresários correspondência, conscientizando-os também da importância de orientarem e cobrarem de seus funcionários atitudes responsáveis nas ruas.
Ainda em relação ao trânsito, outro ponto abordado foi a insegurança a qual são submetidas as pessoas que fazem caminhadas na Avenida Cônego Walter Hanquet. A instalação de um limitador que divida a pista de rodagem com o espaço para caminhadas foi sugerida pelo advogado Luiz Alberto Hoff (foto). “Estamos correndo risco que outra tragédia, provocada por outro problema aconteça”, previu o Hoff, ao lembrar-se de recente acidente trágico acontecido na Faixinha, supostamente causado pela falta de visibilidade – nos canteiros a vegetação estava alta.
Outro assunto dominante foi a possível instalação de um novo presídio em Camaquã. Assim como havia se manifestado em entrevista ao jornal Zero Hora da edição do último domingo, o presidente da ACIC salientou que se paralelamente à instalação vier a desativação da atual cadeia, a decisão deve ter total apoio da comunidade. Os demais que se pronunciaram compartilham da opinião.
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