terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

“Ele nunca mais foi o mesmo”, diz deputado

Por mais que imaginações férteis estejam conjecturando a respeito, todos os indícios levam a crer que o assessor do deputado federal Cláudio Diaz (PSDB) e ex-chefe da Representação do RS em Brasília, Marcelo Cavalcanti (foto), tenha mesmo se suicidado. Seu corpo foi encontrado nesta manhã, no Lago Paranoá, em Brasília.
Marcelo teria ligado para filha, sexta-feira, um dia antes de desaparecer, e dito que “faria uma viagem sem volta”. Marcelo estava separado da mulher.
Segundo Diaz, em entrevista a emissoras de rádio da Capital, agora pela manhã, “Cavalcanti nunca mais foi o mesmo” desde que tinha sido exonerado da “embaixada” gaúcha em meados do ano passado. O desligamento veio depois de uma conversa sua com um operador do esquema do Detran ter sido interceptada pela PF. (foto:Carolina Bahia/2007/RBS)

6 comentários:

  1. Nota da governadora Yeda Crusius pelo falecimento de Marcelo Cavalcante

    Quero expressar meu profundo pesar pelo falecimento de Marcelo Cavalcante, meu chefe de gabinete quando deputada federal e chefe da Representação do Estado em Brasília, responsável pela sua atual instalação, até junho de 2008.

    Profissional de reconhecida capacidade, companheiro fiel e exemplar servidor, fez do Escritório do Estado em Brasília o ponto de referência de todos os gaúchos, casa de empresários e políticos e embaixada dos nossos prefeitos.

    Desejo que sua lealdade ao Rio Grande seja por todos conhecida.

    Neste momento de dor, como governadora do Estado, agradeço todo o seu empenho em favor de nosso Estado e apresento minha solidariedade à família e aos muitos amigos que deixa.

    Yeda Crusius
    Governadora

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  2. Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009
    Crusius acusa: "Abutres da CPI do Detran mataram Marcelo"

    A nota do dirigente tucano gaúcho Carlos Crusius, presidente do Instituto Teotônio Vilela, acusando a oposição pelo suicídio do ex-chefe de representação do governo gaúcho em Brasília ("Foram os abutres da CPI do Detran que mataram Marcelo", escreveu Crusius numa nota de protesto), foi contestada o deputado petista Fabiano Pereira, presidente da CPI do Detran, que classificou a note de Carlos Crusius de inconsequente:

    — Acho lamentável esse tipo de comentário, inclusive é um desrespeito com a família da vítima, que merece todo nosso respeito e as nossas condolências. Esse assunto tem que ser tratado de forma muito séria, sem precipitações. Certamente a polícia está apurando o que aconteceu, se foi suicídio ou algo diferente.

    .O deputado Fabiano Pereira foi um dos deputados da CPI que divulgaram à exaustão um trecho dos grampos feitos pela Polícia Federal, onde consta um telefonema entre Marcelo e Lair Ferst, onde este pede uma audiência com o secretário da Fazenda. O deputado do PT e seus companheiros de Partido, lincharam politicamente o chefe da representação em Brasília, acusando-o de fazer advocacia administrativa. O telefonema de Lair foi verdadeiro, mas Marcelo não agendou reunião alguma e o secretário da Fazenda não recebeu Lair. A alaúza da oposição foi tão virulenta que Yeda teve que demitir o auxiliar.

    . É sobre o episódio que Carlos Cruius se referiu. A reação do deputado Fabiano Pereira é de uma frieza sem paralelo, porque foi ele o chefe de todos os oposicionistas que promoveram o linchamento moral e político de Marcelo, o que provocou sua demissão, sua depressão e seu suicídio. Também no ano passado, o deputado do PT, Ervino Bohn Gass, pediu a demissão de um motorista contratado por Yeda, sob a alegação de que ele era ex-apenado. Bohn Gass pediu desculpas pelo incidente.

    - A atual campanha de desmoralização política e pessoal da governadora Yeda Crusius, promovida pelo Cpergs, tem o apoio de toda a bancada do PT, que reincide na prática de destruir reputações de adversários no RS, utilizando-se de métodos fascio-comunistas comuns aos camisas negras italianos e partisans stalinistas.
    Postado por Polibio Braga às 21:04

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  3. Anônimo disse...
    Não apenas a baixeza virulenta de inimigos pode conduzir um homem fragilizado a atos insanos. A pusilanimidade de seus aliados também.
    Chamar de abutres turbas caracterizadas por desonestidade intelectual e baixeza de atitudes é uma injustiça para com aqueles animais que na natureza desempenham uma importante função alimentando-se de despojos de outros animais. Talvez a comparação com carrapatos ou sangue-sugas fosse mais apropriada para certos seres que se alimentam do próprio sangue da sociedade.
    Ricardo Saravia

    18 de Fevereiro de 2009 00:30

    Políbio Braga

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  4. Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009
    Suicídio de Cavalcanti foi para a coluna de dívidas da oposição

    Foi para a coluna de dívidas da oposição gaúcha o suicídio do ex-chefe da representação do governo do RS em Brasília, Marcelo Cavalcanti.

    - Mais atento do que parecia, o deputado Dionilson Marcon, do PT, cuja característica principal é a bravata, acusou o golpe desfechado pela nota do dirigente tucano Carlos Crusius e alertou para a possibilidade de novas tragédias. Sua idéia é promover o desarmamento político do RS. Marcon não quer ficar com a dívida espetada na sua conta.
    Postado por Polibio Braga às 15:31 0 comentários

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  5. Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009
    Polícia gaúcha não desvenda quatro atentados políticos no RS

    O novo chefe de Polícia do RS está sendo cobrado pelo jornalista Vitor Vieira em relação a alguns homicídios que ocorreram no Estado e que não são desvendados: 1) Mauri Martinelli, jornalista de Estância Velha, ligado ao PSDB, levou 7 tiros, não morreu, e o inquérito policial não anda, embora se saiba que o atentado foi político. 2) Rubem Becker, ex-presidente do Cremers, foi executado em Porto Alegre, mas até hoje a polícia não sabe quem mandou matar o médico.

    . Além das denúncias feitas por Vieira, vale acrescentar outros dois casos: 1) o filho do empresário Mário Gabardo, assassinado em Canoas, num incidente que tem características de atentado patrocinado por desafetos empresariais. 2) o militante petista e picareta de automóveis, Mauro Kruger, principal testemunha no caso Salazar x Raul Pont x Bohn Gass, executado também em Canoas, há poucos dias.

    . Esses atentados e assassinatos políticos no RS transformam o Estado numa terra sem lei, sem ordem e sem polícia.

    LEIA o texto de Vitor Vieira no seu site Vide Versus:

    Toma posse novo chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul Tomou posse nesta quarta-feira o novo chefe de Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o delegado João Paulo Martins, que substitui seu colega Pedro Rodrigues no cargo. O delegado João Paulo Martins assumiu dizendo que ações contra homicídios e furto e roubo de veículos serão prioridades da sua gestão. Já será uma grande coisa se, durante a sua gestão, a Polícia Civil gaúcha esclarecer a execução do médico Marco Antonio Becker, dirigente do Conselho Regional de Medicina. Na época em que ocorreu, Videversus previu que ia se tornar um outro Caso Daudt (execução do deputado estadual, ocorrida na noite de 4 de junho de 1988, em Porto Alegre, e que já prescreveu sem que tenha sido apontado o seu executor). O editor de Videversus irá procurar o novo chefe de Polícia Civil, ex-corregedor da instituição, para saber quando será enviado para a Justiça o interminável inquérito sobre a tentativa de assassinato de Mauri Martinelli, colunista de jornal de oposição em Estância Velha. O crime aconteceu na noite de 27 de agosto de 2006. O pistoleiro que descarregou o pente de 15 balas de uma pistola Glock 380 em Mauri Martinelli (sete balas acertaram seu corpo; Martinelli escapou da morte por muita sorte), o presidiário Alexandre Ribeiro, só foi preso porque as vítimas do pistoleiro indicaram seu nome à polícia. Na casa do pistoleiro foi encontrada a arma usada no atentado contra Mauri Martinelli. Poucos dias depois, Mauri Martinelli e o então vereador Duduzinho (PMDB), que deveria ser a segunda vítima do pistoleiro, entregaram a polícia de Estância Velha os nomes de testemunhas chaves que presenciaram a negociação para os assassinatos, e os nomes dos mandantes. O depoimento das testemunhas chegou a ser ouvido na delegacia de polícia, mas os testemunhos foram rasgados. As testemunhas gravaram um DVD e o entregaram ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos. Os dirigentes do Movimento de Justiça e Direitos Humanos procuraram o então chefe de Polícia, Pedro Rodrigues, entregando-lhe o documento. De lá para cá, foi-se um chefe de Polícia, Pedro Rodrigues, conhecido também como Pedro Ventania, e nada de o inquérito sair da delegacia de Estância Velha. Agora, o delegado João Paulo Martins, que conhece muito bem o caso, porque em função dele chamou o delegado Luiz Fernando Nunes da Silva até a Corregedoria, vai também sair da chefia da Policia sem resolver o caso, resumindo-se a um “João Ventinho”? Se quer ter o combate aos homicídios como uma das metas principais da sua administração, e quer que os gaúchos acreditem nessa sua intenção, tem por obrigação determinar que seja enviado à Justiça um inquérito que já está pronto, com todos os nomes dos mandantes das tentativas de assassinato revelados. Já nem vamos falar do caso do executado (por arma militar) médico Marco Antonio Becker.
    Postado por Polibio Braga às 09:41 0 comentários
    Carga

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  6. Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009
    PSOL terá que identificar a verdadeira fonte das denúncias contra o PSDB

    Como as duas fontes citadas pelo vereador Pedro Ruas e Luciana Genro já negaram tudo, no caso o procurador Adriado Raud, que faz parte da Força Tarefa que cuida da Operação Rodin, e também o lobista Lair Ferst, só restm ao PSOL duas alternativas para justificar as requentadas denúncias que fizeram na tarde desta quinta-feira contra o PSDB e a governadora Yeda Crusius:

    1) admitir que tudo que disseram é tão verdadeiro quanto uma nota de R$ 3,00, correndo o risco de confirmação do que pensam dez de cada dez eleitores gaúchos, ou seja, de que o PSOL é reduto de líderes ripongas tresloucados.

    2) identificar a verdadeira fonte de tudo o que disseram e que é mais facilmente encontrável na fábrica de destruição de reputações instalada na avenida Cristóvão Colombo.

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