domingo, 18 de janeiro de 2009

Movimento menor e melhorias


Sábado me surpreendi com o baixo número de pessoas à beira da lagoa, em Arambaré. É
verdade que o início da temporada, com chuva e até frio em pleno janeiro, não ajudou muito. Mas e neste final de semana, quando o tempo estava bom demais, com temperaturas lá em cima e o sol reinando absoluto? Julgando pelo sábado à tarde, me arrisco a dizer que a lotação dessas areias em nada se compara com a de épocas similares anteriores. E olha que a constatação não é isolada. Amigos arambarenses e veranistas também se mostram surpresos com o baixo movimento deste início de ano, estendido às ruas e comércio – inclusive nos finais de semana.
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A migração cidade-praia é um fenômeno que nos últimos anos passou por diversas transformações. A começar pelas longas férias na praia. Isso não nos pertence mais – pelo menos para os mortais comuns. Com isso, a movimentação nos finais de semana começou a ser verificada de forma cada vez mais consagradora. E falando especificamente de Arambaré, outras duas tendências são notadas: a explosão de público no Carnaval (essa nem tão recente), no Natal e, principalmente, na virada de ano.
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Será que estamos entrando numa nova fase? Tomara que não. Talvez seja uma ligeira impressão, que tem por conta apenas uma tarde de fim de semana. Será falta de grana, efeitos da crise ou medo dela? Tomara que não. Tomara que tenha sido apenas coincidência, afinal uma das coisas legais desta época é ver aquele costado da lagoa virado em um formigueiro de gente.
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E esforços não têm faltado por parte dos administradores de Arambaré no sentido de melhorar sua estrutura. As luminárias colocadas este ano (foto ao lado) clareiam toda a parte da praia das imediações do calçadão, que até então era um breu só. O pórtico na entrada da cidade irá oferecer um cartão de visitas de categoria. E também é de se registrar a quantidade de novas ruas calçadas. Claro que falta muito.
A pavimentação do acesso é o pleito mais histórico e continua sendo a maior prioridade. Antes disso, porém, deve-se melhorar a oferta de água, de luz e de saneamento.
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Com relação ao asfalto, ouvi promissoras informações neste fim-de-semana de que a obra, agora, sairá do papel. Mas o histórico de frustrações nos recomenda cautela. Porém, enquanto o piche não for aplicado, me nego a comemorar.

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