quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Gastos públicos, crédito e aposentadoria


As semanas do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB) têm sido cheias, em Brasília. Até esta quinta-feira, foram várias as audiências coordenadas pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. Destaque para o encontro de terça-feira, quando a comissão discutiu o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) de obras com indícios de irregularidades e a audiência desta quarta, na qual se ouviu o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles sobre a crise financeira. O BC liberou até agora R$ 91 bilhões para o sistema financeiro por meio de depósitos compulsórios. Ele informou que nas duas primeiras semanas do mês a concessão diária de crédito cresceu 5,7% em comparação com outubro.
"Apesar da visão otimista do governo, estou muito preocupado com o cenário. Os governadores me relatam que os investimentos estão diminuindo e isso pode prejudicar lá na frente", disse Mendes ao defender o direcionamento de recursos públicos para o crescimento da economia.
Mendes Ribeiro também aguarda uma posição do governo federal sobre os projetos que tratam da recomposição de aposentadorias e pensões e da extinção do fator previdenciário. Nessa semana, novamente se reuniu com os ministros da Previdência, José Pimentel, e do Planejamento, Paulo Bernardo, mas não houve avanços.
Estudo feito por consultores de orçamento da Câmara revelou que, de 1995 a 2008, os benefícios equivalentes ao piso tiveram um ganho real de 104%, enquanto os demais ficaram apenas com 22%.

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