quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DEPOIS DE CABRAL E GAROTINHO, QUEM?


Por Nelson Egon Geiger/Advogado 

            Na semana anterior dois peixes grandes foram presos. Um em decorrência da Operação LAVA JATO, já que diretamente vinculado com propinas do escândalo do “petrolão”. Somando-se que, além da Justiça Federal do Paraná, face àquele envolvimento, mais pela Justiça Federal do Rio de Janeiro que, no caso, investiga obras superfaturadas na reforma do Estádio do Maracanã, ainda resquício da Copa do Mundo de 2014.

            O ex-governador do Rio, SÉRGIO CABRAL. Amiguíssimo de LULA e DILMA e que o PMDB tinha na mira para candidato em 2018. O outro “peixe grande” também ex-governador do Rio: ANTONY GAROTINHO. Que já fora do PDT, do PMDB e agora estava no PR.

            Do último a prisão nada teve a ver com a LAVA JATO. No caso uma prisão por “corrupção” mais regionalizada e particularizada. A instituição de “cheques” de programa especial público para auxílio de pessoas mais pobres e que fora utilizado na campanha política deste ano.

            Toda a nação sabe que ainda existem muitos “peixões” nas turvas águas públicas brasileiras para serem “pescados” pela JUSTIÇA. Principalmente na Operação LAVA JATO. Trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça Federal que, na verdade, está “lavando” a alma dos brasileiros sérios.

            E por falar em OPERAÇÃO LAVA JATO, a Revista ISTO É, edição 2.449, da semana passada, trás a notícia de trechos da “delação premiada” que está sendo feita e na espera de homologação do Presidente da Construtora ODBRECHT.

            A reportagem, nas páginas 32/38 do grande órgão de imprensa escrita consta de informações dadas pelo empresário Marcelo Odbrecht que, inclusive dinheiro em espécie foi entregue para o ex-presidente LULA. A maior parte entre os anos de 2012 e 2013, quando o mesmo nem mais tinha mandato e quem presidia o País era DILMA.. Ambos do PT.

            Tanto Marcelo como seu pai, fundador da Construtora, Emílio Odbrecht citam, além de executivos da empresa, diretamente o famigerado ex-presidente. Especialmente pela intervenção dele junto ao BNDES para liberação de verbas a fim de financiar obras. Inclusive fora do Brasil.

            Consta na mesma reportagem que a empresa vai reconhecer que pagou, pasme-se, cerca de 7 bilhões em propinas no Brasil e exterior. E também está na referida reportagem que a ex Presidente DILMA teve envolvimentos como intermediária direta de valores oriundos o “caixa 2” da empresa. Além de diretores da construtora, diz a ISTO É, os depoimentos mais comprometedores são do próprio Marcelo. E agora, vão negar?




              

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