Por Nelson Egon Geiger/Advogado
Na
semana anterior dois peixes grandes foram presos. Um em decorrência da Operação
LAVA JATO, já que diretamente vinculado com propinas do escândalo do “petrolão”. Somando-se que, além da
Justiça Federal do Paraná, face àquele envolvimento, mais pela Justiça Federal
do Rio de Janeiro que, no caso, investiga obras superfaturadas na reforma do
Estádio do Maracanã, ainda resquício da Copa do Mundo de 2014.
O
ex-governador do Rio, SÉRGIO CABRAL. Amiguíssimo de LULA e DILMA e que o PMDB tinha na mira para candidato em 2018. O
outro “peixe grande” também ex-governador do Rio: ANTONY GAROTINHO. Que já fora do PDT,
do PMDB e agora estava no PR.
Do
último a prisão nada teve a ver com a LAVA JATO. No caso uma prisão por “corrupção” mais regionalizada e
particularizada. A instituição de “cheques”
de programa especial público para auxílio de pessoas mais pobres e que fora
utilizado na campanha política deste ano.
Toda
a nação sabe que ainda existem muitos “peixões”
nas turvas águas públicas brasileiras para serem “pescados” pela JUSTIÇA. Principalmente na Operação LAVA JATO.
Trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça
Federal que, na verdade, está “lavando”
a alma dos brasileiros sérios.
E
por falar em OPERAÇÃO LAVA JATO, a Revista ISTO É, edição 2.449, da semana
passada, trás a notícia de trechos da “delação
premiada” que está sendo feita e na espera de homologação do Presidente da
Construtora ODBRECHT.
A
reportagem, nas páginas 32/38 do grande órgão de imprensa escrita consta de
informações dadas pelo empresário Marcelo
Odbrecht que, inclusive dinheiro em espécie foi entregue para o ex-presidente LULA. A maior parte entre
os anos de 2012 e 2013, quando o mesmo nem mais tinha mandato e quem presidia o
País era DILMA.. Ambos do PT.
Tanto
Marcelo como seu pai, fundador da
Construtora, Emílio Odbrecht citam,
além de executivos da empresa, diretamente o famigerado ex-presidente.
Especialmente pela intervenção dele junto ao BNDES para liberação de verbas a
fim de financiar obras. Inclusive fora do Brasil.
Consta
na mesma reportagem que a empresa vai reconhecer que pagou, pasme-se, cerca de
7 bilhões em propinas no Brasil e exterior. E também está na referida
reportagem que a ex Presidente DILMA teve
envolvimentos como intermediária direta de valores oriundos o “caixa 2” da empresa. Além de diretores
da construtora, diz a ISTO É, os depoimentos mais comprometedores são do
próprio Marcelo. E agora, vão negar?
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