quarta-feira, 12 de outubro de 2016

NOVAMENTE DENUNCIADO

Por Nelson Egon Geiger/
Advogado 

Não sou insistente. Trata-se das notícias que, quase todas as semanas a mídia divulga. Mais uma denúncia contra o ex-presidente LULA. Aquele que há poucos meses dizia que: “duvido alguém mais honesto do que eu”

            Pois divulgado nos noticiosos de segunda-feira dia 10, e estampado na imprensa escrita do dia 11 (ZH, página 17) consta que o Ministério Público Federal denunciou LULA, mais um sobrinho de nome Taiguara Rodrigues, o principal diretor da Construtora Odbrecht e mais oito pessoas por esquema de desvios de verbas do BNDES.

            O desvio teria sido por financiamentos de obra superfaturada em Angola, na África, que a referida construtora contratou e que teve a participação de uma empresa do sobrinho citado. Empresa que, segundo consta, não tinha aptidões para as obras previstas.

            Conforme a imprensa, os investigadores apuraram que a Construtora Odbrecht tinha a ajuda de LULA para conseguir a liberação de empréstimos no banco mencionado e que, por tal “ajuda” o ex-presidente teria recebido “remuneração por palestras”. E outras vantagens indiretas, como o pagamento de despesas de um irmão do ex-presidente. Despesas como mensalidades de plano de saúde e combustíveis. Que graça, não?

            Ora quem é que estaria disposto a assistir palestras do despreparado ex-mandatário. Daí que ditas palestras, quando feitas por personalidades, são remuneradas porquanto se cobram ingressos dos assistentes. Mas quem pagaria para ouvir bobagens? Sim, porquanto conteúdo cultural ou técnico não se vislumbra pudesse haver.

            Entendo que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL está buscando encontrar os descaminhos utilizados pelo ciclópico plano de enriquecimento montado no Brasil pelo antigo ex-dirigente e sua “troupe”. Em verdade os golpes no erário não se limitaram à Petrobrás. Também à Eletrobrás, ao BNDES, e outros tantos órgãos públicos que foram, literalmente, “esfacelados” pela cambada que assumiu o governo a partir de 2003. Aliás, esse episódio agora denunciado teria ocorrido entre 2008 e 2015. Quer dizer, nem mesmo LULA era mais o mandatário. Mas continuava influindo.

            Por isso que, sobrado ao País um caos econômico nas contas públicas, o Governo Substituto obriga-se em solicitar ao Congresso Nacional uma emenda constitucional que crie um TETO para os gastos públicos nos próximos vinte anos. Prazo que se presume necessário para retirar o país do poço deficitário no qual foi jogado pelos inconseqüentes, demagogos e corruptos mandatos petistas.



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