O PMDB anda indócil. No embalo da postura da direção nacional da sigla, que está
se isolando do governo petista do Planalto, a Executiva local está também se
movimentando para pular fora da administração João Carlos (PP). Uma reunião de
emergência, a ser realizada ainda esta semana, começou a ser articulada nesta
segunda-feira pelo presidente do PMDB de Camaquã, Tiago Camerini.
Pressionado - como secretário da Infra (o fim de semana foi cruel com os alagamentos) e por
partidários, que exigem a devolução de cargos perdidos com o enxugamento
promovido pelo prefeito - Camerini quer os peemedebistas decidindo em conjunto
sobre se vale ou não à pena continuar.
Corroboram
para o estado de ânimo do partido a falta de uma posição mais clara do PP em relação à eleição deste ano, ações geradoras de desgastes tomadas pela administração(como a recente taxa
de fiscalização lançada), além de uma alegada dificuldade de comunicação com o
prefeito, que também pode ser lida como a demora de uma resposta positiva sobre os cargos requeridos. Nomeações de CCs aliás, que contemplariam candidatos à Câmara. Em ano de disputa, ter cabos eleitorais bem colocados é ouro.
Confirmada a saída, para que lado iria o PMDB na campanha? Propostas não têm faltado.
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