Eu sempre
defendi os grandes institutos de pesquisa. Seja por inocência ou pelo pensamento
lógico de que a semelhança entre levantamentos e resultados é o principal
produto dos institutos, eu sempre vociferei contra os que os acusam de manipulação.
E continuo convicto de que, seja Ibope, Datafolha ou Vox Populi, não vendem resultados
, mas um serviço. Agora, o que me chama atenção nestas pesquisas presidenciais de
segundo turno é a simetria entre as conclusões. Dois deles, inclusive, deram
números precisamente iguais, ontem. Verdade
que estamos diante de uma eleição parelha, mas dizer que a eleição está
empatada , podendo ganhar A ou B, é cômodo demais.
Aliás, até agora não apareceu
nenhuma explicação convincente destes institutos sobre as barrigadas dos resultados
do primeiro turno. A incômoda impressão que se tem é que existe uma combinação
no ar. Não para beneficiar este ou aquele candidato, mas uma combinação para
preservar a própria espécie dos pesquisadores. O problema é um dos nomes ganhar,
no domingo, com uma diferença bem maior do que a do até aqui propagado empate
técnico. Ai vai ficar mais feio ainda.
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