Por Nelson Egon Geiger
Advogado
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Na
prática estamos sem representantes na Câmara Federal com o afastamento do nosso
sempre grande representante, Dep. Mendes
Ribeiro Filho. Tirado da cena política por doença. Uma lástima. Continuamos
tendo um camaqüense dentro da Câmara, mas como servidor da Casa. Não Deputado.
Refiro-me ao Ilustre amigo José Carlos
Pires.
Mas, nossa terra,
com o desenvolvimento dos últimos anos e com o fato de se tornar líder
regional, englobando diversos Municípios da redondeza, não pode ficar sem
Deputado Federal. Nem sem Estadual.
Dos
últimos existem diversos pára-quedistas, de todos partidos, inclusive do meu,
que se arvoram por aqui. Especialmente em ano eleitoral. Embora se tenha um
representante do PMDB na Assembléia, que tenta ocupar a vaga deixada já há
quatro legislaturas pelo grande companheiro João Osório. Ora aposentado como Conselheiro do Tribunal de Contas.
Assim,
a busca por um representante Federal é nossa meta atual. Esperando que todos
partidos que tenham um único objetivo, ou seja, fazer valer sua voz no Planalto
e em Porto Alegre
somem. Pois bem, depois da dobradinha Mendes
Ribeiro Filho e João Osório ficamos órfãos de representação nos
Legislativos. Criou-se um vácuo que lembra o tempo em que tínhamos um
representante na Assembléia, na década de 70, embora na oposição ao Regime
Autoritário de então. O ex Prefeito Amarílio
Borges Moreira, que foi Deputado Estadual entre 1970 e 1978. João Osório ingressou em 1985. Mendes Ribeiro Filho passou a nos
representar a partir de 1990.
Antes
disso, Deputado Federal diretamente ligado à Camaquã, apenas tivemos nos anos
50 João Lino Braun, que era do
antigo PTB de Vargas e tinha laços familiares locais, eis que casado com uma
camaqüense.
AGORA
está na hora de elegermos outro representante na Câmara Alta. Apresenta-se um
nome, o ex Prefeito ERNESTO MOLON, que
acena disputar uma vaga por nossa Região. Fazendo dobradinha com o atual Presidente
do PMDB no Estado, Deputado Edson Brum, que
a partir da saída de João Osório, está
procurando nos representar na Assembléia.
Reconheço
que em matéria de política nosso Estado é diferente do eleitorado do Norte e do
Nordeste do País. Que se unem em torno de um só, não interessando a sigla, para
defender seus interesses. Aqui há uma diferença. Os partidos são estanques. A
mistura não é muito fácil. Mas o momento é de se pensar. Muito mais fácil e
acessível de se votar em um nome cuja capacidade é conhecida por todos e cuja
simplicidade para ouvir qualquer eleitor pode ajudar nossa Camaquã e nossa
Região, levando diretamente para a tribuna da Câmara Federal e para os
Ministérios, as reivindicações de interesse coletivo local. E nisso todos sabem
que MOLON é o cara.
TRIBUNA – Edição de 09 de maio de 2014.__.
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