O PP de Camaquã fez reunião nesta quarta-feira para promover uma candidatura parlamentar de Canguçú e botar uma pilha em João Carlos Machado para este aceitar a candidatura de vice de Yeda Crusius (PSDB).
Reserva
O ex-secretário, no entanto, manteve a mesma reserva adotada há algum tempo, dizendo que sua campanha será na Pacheca e tal. Mas diferentemente da candidatura legislativa, o desfecho pode ser outro.
Perfil executivo
João Carlos sabe que a chapa que ele poderá compor está longe de ser favorita no pleito, mas também sabe que em caso de uma remota reviravolta, passa a se colocar numa posição política de relevância bem maior que a de deputado estadual.
Nada a perder
Em caso de derrota, a saída será honrosa, ficando bem com o governo que serviu, com o partido que lhe deu aval e sustentação e com o seu público local. Fica também valorizado no grupo que o PP apoiar no segundo turno. Ou seja, o camaquense nada tem a perder sendo vice da tucana.
Preferência escancarada
A batida de martelo do nome deverá ocorrer nos próximos dias. Na entrevista que a ZH publicou hoje com Yeda Crusius ficou clara sua preferência pelo nome do ex-prefeito de Camaquã. E o PP sabe disso.
Cacife
Como vice de Tarso Genro (PT), Beto Grill (PSB) se cacifa bem mais para futuras pelejas locais do que quando foi candidato ao governo na última eleição.
Forte opção
Na verdade, diante do quatro que se forma, a partir do desgaste dos partidos do governo, da falta geral de aspirantes de peso, Grill se constitui hoje numa das mais fortes opções da próxima disputa municipal em Camaquã.
