O PSB deverá bater martelo entre o final desta segunda-feira e o início da terça sobre qual o destino que irá abraçar na campanha estadual. Antes vai ouvir e balançar as propostas das duas bandas polarizantes da eleição – as de Fogaça e Tarso Genro.É forte a tendência de o partido de Beto Albuquerque se direcionar para o lado petista. No entanto, o PMDB ainda tem esperança de fisgar a sigla, com a qual ainda conversa. Não há unamidade dentro do PSB e a coordenadoria do PMDB sabe disso.
Ponto desfavorável ao PT é o fato de que num passado recente o PSB não teve a valorização que imagina ter quando o PT era governo. Ponto forte do até aqui isolado PT é a oferta da vaga de vice para o PSB. Consumada a parceria, o nome do ex-prefeito de SLS e Cristal Beto Grill é um dos mais cotados.
Beto já aquecia as turbinas para concorrer novamente a deputado estadual, eleição já vencida por ele na década de 1990. Fixado em Camaquã, nos últimos quatro anos foi candidato a governador pelo PSB e a vice-prefeito de Hermes Rocha (PDT) em Camaquã.
Caso não seja indicado como vice, já sai no lucro, pela visibilidade dada ao seu nome com a simples cogitação. Confirmada a candidatura de vice, se abre mais ainda o campo para que o ex-secretário de Turismo de SLS, Zelmute Oliveira (PT) amplie sua preferência em Camaquã. Ficaria com Zelmute a condição de único candidato da Costa Doce com reais chances de ter uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2011. O ex-secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado (PP) desistiu da candidatura. Com o caminho mais livre, Zelmute reforçará mais ainda sua participação em Camaquã. O PT camaquense, que trabalha quase que exclusivamente por ele ganha ainda mais fôlego e amplia seu terreno de ação. A própria faixa eleitoral de Beto possui identidade com a do PT no município. Beto, no entanto, deverá trabalhar para eleger um deputado estadual do seu partido. O beneficiado deverá ser Miki Breier, que já possui mandato.
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