terça-feira, 2 de março de 2010

Respaldo local foi decisivo

Foi acertada a decisão da Federarroz em ter feito de Camaquã a sede da 20ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. Além do local – a sede do Sindicato Rural – com a infraestrutura adequada, o envolvimento do poder público e de entidades, como AUD, Sindicato Rural e Irga, foi decisivo para a sorte do principal evento do setor orizícola nacional. Não foram, poucos os investimentos humanos e financeiros dos camaqüenses. Empenho que aliás, poderia ter sido mais reconhecido publicamente pelos organizadores, seja nos discursos, seja nas entrevistas.

Homenagem
Um dos mais contentes por tudo ter dado certo na 20ª Abertura foi o secretário da Agricultura do Estado. O evento em si também foi uma forma da classe homenagear o camaquense, reconhecidamente o mais lutador secretário da Agricultura da bandeira arrozeira.

Tecnologia
Nos três dias de evento Camaquã se transformou num grande parque tecnológico. Merecem destaque as mostras de produtos, de serviços e de novas técnicas, além das palestras.

Replay
Em 2011 a Abertura da Colheita será realizada em Camaquã novamente. A desistência de Restinga Seca, umas das cidades mais atingidas pelas cheias no final do ano passado, e as condições encontradas e oferecidas por Camaquã determinaram a escolha.

Carga máxima
Uma concentração de autoridades políticas e de lideranças de classe marcou o sábado no parque Dorval Ribeiro. As duas máquinas que ceifaram o arroz levaram entre outros, o presidente da Assembleia Legislativa, Giovani Cherini, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, os presidentes do Irga e da Federarroz – Maurício Fischer e Renato Rocha -, o prefeito de Camaquã Ernesto Molon e o secretário João Carlos Machado.

Diferentes desempenhos
Eram duas máquinas a colher na lavoura experimental plantada pela AUD em parceria com Irga de Camaquã. Deu azar a concessionária da John Deere local. A ceifa guiada por Francisco Signori, delegado do Ministério da Agricultura no RS, embuchou. Já a Massey Ferguson operada por João Carlos andou tranqüila lavoura afora. Ponto para a vermelhinha.

Interesse
Elogiável o interesse de prefeito Ernesto Molon pelo evento estadual acontecido em Camaquã. Além de colocar a serviço da Federarroz a estrutura municipal, e de botar recursos na festa, o prefeito permaneceu o maior tempo possível no parque, participando de boa parte da programação.

Parceiros do arroz
João Carlos Machado, Mendes Ribeiro Filho, Luiz Carlos Heinze e Edson Brum, foram alguns dos políticos homenageados com o troféu Parceiro do Arroz. Os fundadores da AUD Antônio Longaray e Almiro Bridi também receberam o troféu.

Cobertura
Modéstia à parte, foi excepcional a cobertura da Rádio 1.420 AM na 20ª Abertura da Colheita. Desde quinta-feira até o encerramento, com o jantar de sábado, a Tapense, através de Enon Cardoso e deste repórter, estiveram em todas as pontas do evento que puderam. Nas entrevistas de sábado à noite, no Clube Camaquense, era perceptível o reconhecimento dos organizadores com o trabalho da emissora.

Ausências

As duas frustrações da Abertura foram a ausência da governadora Yeda Crusuius e do anúncio de recursos federais para os arrozeiros atingidos do centro do Estado. A morte do secretário da Saúde da Capital Eliseu Santos mudou os planos da governadora. Já com relação aos recursos, seus encaminhamentos repousavam em alguma gaveta do ministério.

Reação
Enfim a vitória. Tive o privilégio de fazer a reportagem de campo pela 1420AM da primeira vitória do Guarany na Segundona. Os 2x0 no líder da chave – o Grêmio Esportivo Bagé – tiveram um valor maior ainda.

Centroavante nato
A vitória, a atuação e o golaço de bicicleta do centroavante Valdir – o primeiro do jogo – dão ao Guarany a moral que o time estava precisando para seguir em busca da classificação para a segunda fase da competição.

Decisivo
A mudança tem um nome: Geraldo Delamore, técnico da equipe. Delamore acertou taticamente o time e está propiciando ao grupo a confiança que faltava.

Chester na cabeça
Aliás, em poucos domingos tudo deu certo no futebol. Em Camaquã, deu Guarany, em Porto Alegre deu Grêmio e em Arambaré deu Chester. Na prorrogação, na raça, bateu o rival Juve por 1x 0. Congratulações ao técnico Celinho, ao cartola Levi, aos jogadores e a toda nação de torcedores e amigos do Chester. Mais um caneco para a prateleira.

Pressão
Esta semana, lideranças políticas e do agronegócio da região irão se reunir para oferecer o apoio e as condições necessárias para João Carlos Machado concorrer à Assembleia Legislativa.

Trocas 1
Trocas promovidas por Ernesto Molon na Prefeitura deram novo oxigênio à Administração. Entre as mudanças, destaque para os Transportes, onde saiu Varlei Magalhães (PMDB) para entrada do combativo e fiel Sergiomar Cardoso (PMDB).

Trocas 2
Na Secretaria Geral – espécie de Chefia de Gabinete - entra o democrata Marco Aurélio Sperotto, o Corel. No lugar de Corel, na Infrastrutura, assume José Adolfo Castro (PMDB).

Trocas 3
Na Secretaria de Administração sai Cristiano Fagundes (PP) para a entrada de Celiandro Ulguim (PP), que respondia como adjunto da Secretaria da Saúde.

Hostilidades
Está muito pesado o clima entre peemedebistas e pepistas no governo Molon. O motivo são os de sempre quando se trata de aliados de ocasião: espaço e vaidades. O cálculo de alguns peemedebistas mais afoitos é simples: cada pepista no governo significa um aliado ou um cabo eleitoral a menos.

Passou
Já os pepistas são categóricos: não fosse o seu partido, o prefeito seria outro. Como a amnésia é parte integrante da política, o peso do apoio na eleição é zero.

Erros
Um dos erros sistemáticos cometidos pelo PP até aqui é a crítica às secretarias administradas pelo PMDB. Volta e meia vem a comparação com a administração João Carlos. Falta alguém para explicar que o governo agora é do PMDB e a responsabilidade por ele também. Criticar aliado só fortalece o adversário.

Fidelidade
Já o maior inimigo de Molon neste momento é o seu partido. Ao criar um clima hostil com o PP, o governo pode sair marchando. A começar pelo apoio na Câmara. Se até agora não foi lá grandes coisas, sem o PP, pior sem ele. Até porque os próprios vereadores peemedebistas não têm sido lá tão fieis ao governo como se esperava.

Nem pensar
Se tem uma coisa que deixa alguns peemedebistas enlouquecidos é a possibilidade de Molon pegar pelo braço um pepista para fazer seu sucessor. E neste momento, a reciprocidade entre prefeito e vice faz de Nelson Devantier (PP) o nome da sucessão do governo. Ou seja, raios e trovões não faltarão mais à frente.

Um comentário:

  1. Ausências
    As duas frustrações da Abertura foram a ausência da governadora Yeda Crusuius e do anúncio de recursos federais para os arrozeiros atingidos do centro do Estado.""""MAS NÃO TE ESQUECE QUE NÓS TEMOS BONS SECRETARIOS""". E O ESTADO TEM VARIOS MUNICIPIOS.. ELA TEM Q ATENDER TODOS AU MESMO TEMPO TALVES ELA A GOV VAI FICAR frustada COM A TUA DECLARAÇÃO..

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