Sem alteração

O presidente em Camaquã do PMDB continuará sendo Renato Dilmann. O vereador foi reeleito para o cargo, tendo como vice o colega de bancada Ludgero Marques, segundo vice o secretário Vinicius Araújo e na Secretaria Geral Alano Peters.
Ponto surpreendente na executiva eleita é a ausência de nomes que até então vinham se dedicando de corpo e alma ao partido, como os dos ex-secretários Cláudio Osmã e Adão Eledar de Souza.

Mas o trabalho de Dilmann não deverá se restringir ao feijão com arroz institucional. Pelo menos não deveria. Minimizar o descontentamento da guerreira base que ajudou a eleger Ernesto Molon e depois, acabou se sentindo a mais prejudicada - tanto nas nomeações iniciais como no ciclo da degola ("diferentemente do que ocorreu com o PP”, segundo estes) seria a principal missão da nova executiva.

O problema é que neste momento a liturgia deste cargo exigiria alguém que se dispusesse a brigar pelos interesses gerais do partido e assim, de fato se contrapor às vontades do governo. Alguém que seguisse uma cartilha bem diferente de Dilmann, mais afeito, digamos, ao entendimento.