Sete meses e 12 dias depois de assumir as rédeas da administração de Camaquã, o peemedebista Ernesto Molon vai mexer no governo. Erraram os que apostaram que o prefeito iria empurrar com a barriga a intenção demonstrada, há alguns, de mudar. Pelo percebido dois são os motivos: Racionalização do custeio da máquina e insatisfação com alguns colaboradores. O próprio Molon disse há alguns meses antes que “alguns auxiliares tinham tido desempenho abaixo do esperado”.Além de 50% de cortes de CCs e de Ciees, são quatro os secretários de governo que cairão nesta quarta-feira, dia programado para o anúncio. São os de Agricultura (José Cláudio Jaskulski-DEM)), Administração (Cláudio Osmã-PMDB), Cultura (Gelson Gouveia-PP) e Secretaria Geral (Adão Eledar-PMDB).
Se nada mudar até amanhã, o prefeito irá anunciar a incorporação da Agricultura ao Meio Ambiente, ficando Ilca Devantier (PP) como responsável pelos dois setores. A Cultura passa para as mãos do Desporto. Já a Administração passa a ter novo titular, cujo nome ainda estaria sendo definido, e a Geral ficará com a cadeira vaga por algum tempo.
Mesmo com muitas barreiras impostas – politicamente é uma decisão difícil – as mudanças irão refletir a face prática de administrar de Ernesto Molon. Se por um lado terá contra uma multidão de caras amarradas, de outro, a ação satisfaz os críticos do inchamento da administração pública municipal.
Com queda de arrecadação neste último ano em função da redução de repasses federais e estaduais e captação de impostos menor por causa da crise, manter intacto o corpo administrativo, seria irresponsabilidade. Assim como também seria insensatez prolongar a permanência de auxiliares que não estão rendendo como o esperado.
À esquera, acima, Jaskulski(DEM), Gouveia (PP) e Osmã (PMDB). Abaixo Eledar.
