terça-feira, 21 de julho de 2009

Sucessão da Farsul: João Carlos busca conciliação

O clima anda tenso na Farsul, por conta da sucessão do comando da entidade. O lançamento da candidatura de Armando Roos, ex-prefeito de Não-Me-Toque, à presidência da entidade, escancarou uma batalha que vem sendo travada internamente na entidade.

De um lado, Carlos Sperotto (foto), um presidente desgastado pelos doze anos ininterruptos de gestão. De outro, um grupo de insatisfeitos com seu apego ao cargo. Se na eleição anterior, o pecuarista José Pires Weber se lançara com um apoio frágil da turma da bombacha, Roos parece ter mobilizado um número bem maior de aliados.

Entre as duas trincheiras, o secretário da Agricultura João Carlos Machado tenta conciliar os dois lados. Instigado inicialmente para ser ele o adversário de Sperotto, o secretário acabou declinando. Se por um lado, ele acha que mudanças na Farsul devem ser promovidas, por outro possui uma relação de recíproco respeito com o Sperotto - de quem já foi vice-presidente e que se mostrou parceiro absoluto de sua gestão como secretário.

O Correio do Povo de ontem, e o Sul de hoje, notas insinuaram a tendência de João Carlos a apoiar Roos. Para as editorias, notas de esclarecimentos foram enviadas reforçando sua neutralidade. Nesta terça-feira, João Carlos fez vários contatos, articulando uma saída que contemple situacionistas e rebelados. Se conseguir, reforça seu papel de líder ascendente do setor e abre caminho para uma natural aclamação futura.

A eleição da Farsul ocorre em 5 de outubro. As chapas têm até amanhã às 18h para serem protocoladas. Mantida a disputa, a Expointer vai pegar fogo em seus bastidores.

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