quinta-feira, 25 de junho de 2009

Elicarlos pode ter dado a força que precisava

Fossem outros tempos, com outro time, outro técnico, eu até estaria acreditando convictamente que o Grêmio conseguiria superar o Cruzeiro no jogo de volta. Verdade que o time mineiro não é essa maravilha toda. O time de Adilson é falho, não marca bem dos lados e a defesa é mais vulnerável do que se imaginava.

Mas o problema é o Grêmio mesmo. Para começar, um time que inicia jogando com uma topeira chamada Alex Mineiro não merece mesmo ir para uma final. Mas não é só Mineiro o problema. O time se desestabiliza fácil, deixa de marcar (gols e adversários) em momentos cruciais e parece, às vezes, não ter a mínima personalidade em campo.

O gol de Souza, no final, aliviou o peso da fatura de Porto Alegre. Porém, acho que teve outro acontecimento decisivo: a patuscada armada pelo jogador do Cruzeiro, que acusou Maxi Lópes de racismo. Depois do jogo, polícia, arma, discussão, baixaria da torcida contra a delegação.

Este sim pode ser um elemento absolutamente favorável para a superação do jogo da semana que vem. A turma se mordeu. A suposta vítima, o volante Elicarlos, pode ter dado ao Grêmio o sopro de entusiasmo que ele precisava para compensar as deficiências técnicas do campo e ir à final da Libertadores.(Foto:Emanuel Pinheiro/AP)

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