terça-feira, 12 de maio de 2009

Melhor assim...

Os fundamentos no que se refere à política salarial dos servidores municipais de Camaquã vêm sendo mantidos. Enquanto diversas prefeituras do Estado patinam para saber como elaborar a folha de pagamento do próximo mês, a de Camaquã já está, em maio, pagando a metade do 13º salário. A parcela será antecipada junto do salário do mês, no próximo dia 28.
Outra informação também referente a área fazendária é que ela continuará tendo como titular o austero José Napoleão Kasprzak. Pensando bem, foi a melhor decisão – para as duas partes.

2 comentários:

  1. PF diz à OAB que não tem fitas das denúncias contra Yeda
    Lamachia buscará novamente informações junto ao MPF
    Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br

    O presidente da OAB-RS, Claudio Pacheco Prates Lamachia, e o coordenador da comissão dos Direitos Humanos da Ordem, Ricardo Breier, se reuniram nesta tarde com o superintendente da Polícia Federal em Porto Alegre, Ildo Gasparetto. De acordo com Lamachia, o objetivo era saber onde estão as investigações a respeito das denúncias. Ontem eles estiveram no Ministério Público Federal, mas segundo o órgão não existe procedimento criminal contra a governadora em esfera regional.

    — Tivemos a informação do superintendente da Polícia Federal que na PF não existem essas fitas e essas gravações que estão sendo colocadas e veiculadas na imprensa. O delegado superintendente da Polícia Federal me afirmou agora categoricamente que ele não tem conhecimento dessas fitas — afirmou o presidente da seção gaúcha da OAB.

    Lamachia disse que buscará informações novamente junto ao Ministério Público Federal:

    — Vamos conversar agora com o procurador federal encarregado da questão eleitoral no MPF e vamos fazer um apelo ao órgão que abra essas investigações, que abra este segredo, se é que essas informações lá existam, porque na avaliação da OAB não se justifica mais que isso siga em segredo de justiça.

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  2. CARTA ABERTA A POPULAÇÃO


    A população camaquense precisa saber e conhecer a triste realidade em que se encontram os Servidores Públicos Municipais de Camaquã.

    Com seus salários defasados ( básico nível 1 R$400,78) com perdas que já se acumulam em 17,01% (conforme IGP-M), também agora vêem seus direitos serem arrancados de forma autoritária e extremada, com a supressão e em alguns casos a redução do adicional de insalubridade a que tinham direito causando grande impacto no seu poder aquisitivo.

    Cabe esclarecer também que o perito deveria levar em conta o funcionamento do setor, em todas as situações, não somente nas condições ideais. Mas na realidade os funcionários não chegaram a conhecer o perito, não tendo sido feita uma efetiva visitação em cada um dos locais de trabalho, para avaliação das reais condições a que estão submetidos os servidores e da real necessidade de cada setor.

    A própria administração entra em contradições, pois faz uma releitura do enquadramento, apenas tendo como objetivo redução da folha de pagamento, ficando evidenciado, pois os servidores continuaram a exercer as mesmas funções anteriormente exercidas, não alterando as condições de trabalho, mas passaram a receber não mais os 40%, mas agora 20% de grau de insalubridade. Alguns colegas que trabalham em setores de apoio, como limpeza na área da saúde, recebem 40% de adicional, por lidar com o lixo produzido justamente por outros colegas que passaram a receber somente 20%.

    Frente a isto nos perguntamos:

    Como a administração lida com a saúde do trabalhador se ela própria trata com indiferença e arrogância os profissionais que tratam da saúde e tem os seus direitos arrancados? Desrespeita a nossa formação, investimentos, custos e méritos?

    Cabe a nós servidores tornar público que a política adotada de cortes em nossos salários que só atende aos interesses do executivo, através de um laudo por encomenda, feito dentro de gabinetes e sem levar em consideração a valorização dos profissionais que prestam serviços tão importantes para a comunidade camaquense. Como poderão os profissionais da saúde tratar de doentes se não estão recebendo a remuneração adequada para tal? Como exigir dos bombeiros que arrisquem suas vidas no combate a incêndios se não recebem mais o adicional a que faziam jus? Afinal os prejudicados são os servidores, mas também a comunidade em geral.

    Os servidores municipais não vão permitir que sejam mais uma vez penalizados em seus parcos vencimentos, a pretexto de enfrentar uma crise econômica internacional. Onde estão os cortes de CCs tão anunciados? Se for para reduzir custos, que cortem na própria carne, dispensando os apadrinhados políticos e valorizando os servidores que ingressaram pela porta da frente, através de concurso público e que permanecem enquanto os governos passam.

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