terça-feira, 19 de maio de 2009

Educação promove formação na área da deficiência visual

A Prefeitura de Camaquã e a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Faders, promoveram a segunda etapa do curso de Braille com os educadores da Rede Municipal de Ensino. Durante os dias 11, 12 e 13 os professores aprenderam técnicas de Soroban, Informática/Dox Voz, Orientação e Mobilidade e Braille. A iniciativa faz parte de um trabalho contínuo de aperfeiçoamento. “Para alcançar plenamente a educação inclusiva o governo tem que investir e isto nosso governo fará”, afirma o secretário municipal da Educação, Jorge Jardim. Participaram da atividade 25 educadores.

A pedagoga com especialização em deficiência visual, Vilma de Picoli, mostrou como usar técnicas para o ensino do soroban, instrumento que possui contas que deslizam em uma rede de fios de metal. Devemos estar preparados para atender aos alunos com necessidades especiais e permitir que tenham uma vida plena, sejam capazes de estudar, trabalhar e formar famílias”, afirma com mais de 25 anos de experiência na área.

O Braille, combinação de seis pontos em relevo que representam toda a escrita em sala de aula, foi abordado pelas professoras do Serviço de Apoio e Formação da Faders, Ana Lúcia Brizolara Ferreira e Marlene Weber, ambas especialistas em deficiência visual. Elas trabalharam com os alunos a partir da reglete e da punção, material básico para aprendizado da leitura e escrita. “São instrumentos apropriados principalmente para crianças pequenas”, explica Ana Lúcia. O Braille pode ser ensinado desde o pré até o ensino médio.

A educadora Devone Maria Castro Bonilha, da escola municipal Nadir Medeiros que já possui alunos com deficiência visual afirma: “Estou buscando um aperfeiçoamento, acho esta uma ótima iniciativa”. Idanúbia Janke Boeira, que leciona na escola municipal Sepé Tiarajú, é uma entusiasta da educação inclusiva, ela freqüenta atualmente um curso de Libras – Língua Brasileira de Sinais e busca estar em constante aprimoramento.

“É muito importante ter essa continuidade nos cursos, precisamos estar atentos como educadores para detectar as dificuldades de nossos alunos, uma letra feia e erros de ortografia podem ser, por exemplo, um indicativo de baixa visão”, conclui a educadora que trabalha com dois alunos que possuem deficiência auditiva. (Colaborou Gabriela Britto/Imprensa Prefeitura)

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