Foi mais uma paulada das tantas que o governo Yeda Crusius levou nestes dois anos e quatro meses de gestão. A matéria da Veja do fim de semana repercutiu, mesmo trazendo como mais importante o depoimento de alguém que ouviu uma gravação supostamente feita numa mesa de bar entre um ex-assessor morto e alguém que está enrolado até o pescoço com a justiça. A reportagem também apresenta um depoimento da viúva do ex-assessor, que dá toda pinta de ser daquelas oportunistas chave-de-cadeia que gravitam na Praça dos Três Poderes.
O “escândalo” gira em torno de irregularidades de campanha. O dinheiro, R$ 400 mil que deveriam ser contabilizados na campanha do PSDB ao governo estadual, teria sido captado pelo marido da governadora, Carlos Crusius e usado para gastos pessoais do casal. Mas muitas perguntas acabam ficando sem resposta. Como por exemplo, se foram entregues R$ 200 mil de cada uma das empresas fumageiras a Crusius e ele teria evaporado com esses valores, como então existe um extrato do PSDB que comprova a entrada de R$ 200 mil na conta do partido, feito por uma das empresas citadas?
Mas o mais interessante é que PSOL tem acesso a vídeos, repórteres da Veja a áudios, mas nada, absolutamente nada de concreto aparece. E mais: mesmo que venha a aparecer uma gravação com alguma conversa entre Lair Ferst e Marcelo Cavalcante, ela deverá, necessariamente, ser acompanhada da seguinte pergunta: qual a relevância e a legitimidade de um diálogo de dois homens alijados do processo de poder, com cada um, ao seu jeito, tentava livrar seus pescoços pelas escolhas pessoais cometidas? E um depoimento de uma ex-companheira, que ao perder o parceiro sugeriu a um deputado que fosse compensada com admissão dos seus três filhos na Câmara?
Nós gaúchos, neste momento, estamos diante de dois cenários. Um que premia o abstrato e tem como estrelas figuras que aqui não moveram uma palha para o engrandecimento desta terra. Já o cenário da realidade vem puro e cru, gera menos emoção, não nomeia algozes e não faz vítimas. O que e quem merece mais crédito?
Você acha que o PMDB e o PT irão "juntos" ou "separados" contra Yeda em 2010 ?
ResponderExcluirALEX ACHEI UMA LÁSTIMA TU APAGARES O COMENTÁRIO DO BLOG DO MARRETA. SERÁ QUE FOI PORQUE ELE ESTAVA FALANDO A VERDADE OU PORQUE AGORA COMO TU ESTÁ TRABALHANDO NA SECRETARIA DA AGRICULTURA TENS QUE DEFENDER A DAMA DE FERRO.
ResponderExcluirELIS
PF diz à OAB que não tem fitas das denúncias contra Yeda
ResponderExcluirLamachia buscará novamente informações junto ao MPF
Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br
O presidente da OAB-RS, Claudio Pacheco Prates Lamachia, e o coordenador da comissão dos Direitos Humanos da Ordem, Ricardo Breier, se reuniram nesta tarde com o superintendente da Polícia Federal em Porto Alegre, Ildo Gasparetto. De acordo com Lamachia, o objetivo era saber onde estão as investigações a respeito das denúncias. Ontem eles estiveram no Ministério Público Federal, mas segundo o órgão não existe procedimento criminal contra a governadora em esfera regional.
— Tivemos a informação do superintendente da Polícia Federal que na PF não existem essas fitas e essas gravações que estão sendo colocadas e veiculadas na imprensa. O delegado superintendente da Polícia Federal me afirmou agora categoricamente que ele não tem conhecimento dessas fitas — afirmou o presidente da seção gaúcha da OAB.
Lamachia disse que buscará informações novamente junto ao Ministério Público Federal:
— Vamos conversar agora com o procurador federal encarregado da questão eleitoral no MPF e vamos fazer um apelo ao órgão que abra essas investigações, que abra este segredo, se é que essas informações lá existam, porque na avaliação da OAB não se justifica mais que isso siga em segredo de justiça.
Como você percebe as novas denúncias contra Yeda ?
ResponderExcluirsão denúncias requentadas , são graves novas..... o vamos deixar a mulher trabalhar...