Molon ganhou espaço na edição de domingo de Zero Hora, por conta de sua disposição em trazer um novo presídio para Camaquã. Com ele, também viriam novas fatias de repasse estaduais e maior reforço no policiamento.
O gesto pode ser visto como uma atitude ousada de Molon - o que não deixa de ser surpreendente. O assunto é delicado por envolver segurança pública. Mas num primeiro momento, Molon e as entidades do setor que defendem a mesma causa parecem ter respaldo da comunidade. Se Camaquã não tivesse uma casa prisional obsoleta e em pleno centro seria diferente.
No verão de 2003 cobri, para Rádio Gaúcha, a longa madrugada de terror que foi a maior rebelião da história da cadeia de Camaquã. Nela, um agente penitenciário foi feito refém e por pouco não aconteceu uma tragédia muito maior. Este motim foi o que mais ganhou mídia, porém, frequentemente vizinhos são surpreendidos por mini-rebeliões ocorridas na Sete de Setembro.
A questão é: e com a construção de um presídio na zona rural, se fecharia mesmo essa cadeia do Centro. Se a resposta for positiva, ai sim o projeto deve ter total apoio.
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