quinta-feira, 26 de março de 2009

Um golaço de Tcheco; é assim que se ganha Libertadores

O primeiro foi de Jonas. Não, ele não é o pior do mundo

Extraordinário é pouco, é minimizar a plástica, a pintura de jogada que se deu aos 41 minutos da segunda etapa entre Grêmio e Aurora, nesta noite em Cochabamba, Bolívia. Nela, o capitão do Tri da América cobrou falta na meia-lua da grande área, acertando milimetricamente o alvo desejado. A bola caiu serena, deslizando mansa por entre as pernas do sagrado Gulcich. Os mais realistas se apressam em rotular o feito de Tcheco, condenando o pobre arqueiro. Que frango nada, Gulcich não falhou, Tcheco é que foi perfeito. E assim se encerrou mais um capítulo da saga americana tricolor 2009.

Agora faltam apenas 11, repetindo, 11 joguinhos apenas para mais um levantar de taça. E pensar que essa já será a quinta final de Libertadores! Enfim, rotina de multicampeão é isso. Não, não vou falar dos gols perdidos, da irritante patetice do injustamente bem pago Alex Mineiro, da instabilidade do time. Não, nada disso é mais relevante que um gol no final, na adversidade total, na altitude, com um homem a menos.

Se gols como os perdidos por Mineiro (ele não aprovou mesmo, não adianta), por Jonas (verdade que ele fez um) fazem nós tricolores ficarmos desconfiados do destino, chutes despretensiosos, mas eficazes como o de Tcheco, dão garantias de sorte promissora, acompanhantes imperativas dos grandes campeões. Chamem como queiram chamar: falha, frango monumental, rateada. Azar, isso é problema deles. Para nós, pelas circunstâncias do jogo e para onde queremos chegar, foi um golaço. Tcheco, Theco, Tcheco! (Foto:AFP)

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