Impressionante o prestígio que goza o mensaleiro José Dirceu entre os companheiros de sigla. Grão-Mestre do esquema de transfusão ilícita de recursos públicos para o bolso de congressistas sacanas, Dirceu está no Estado desde sábado, onde participou de um jantar que comemorou o aniversário de Paulo Ferreira, dirigente nacional do PT, Dirceu palestrou em Canoas neste domingo e nesta segunda deverá ser recebido pelo presidente da Assembléia Legislativa, Ivar Pavan. Rompidos desde a primeira sucessão nacional partidária após o escândalo, em 2005, as lideranças paroquiais Tarso Genro e Raul Pont não chegaram nem perto do ex-chefe da Casa Civil de Lula. Mesmo assim os petistas gaúchos demonstraram empenho total para agradar Zé Dirceu. Na foto, ele chega ao Canoas Parque Hotel, na manhã deste domingo, acompanhado pelo deputado federal Marco Maia e pelo prefeito de Canoas, Jairo Jorge. Depois do meio-dia ele seguiu para Bento Gonçalves, onde se reuniria novamente com petistas. (Foto: Ronaldo Bernardes/ZH)
PP não quer que Pavan receba Zé Dirceu na Assembléia do RS
ResponderExcluir- Lula só não pediu ainda a anistia de Zé Dirceu porque o ex-ministro iria incomodá-lo muito, assediando-o para voltar ao governo, mas fará isto no ano que vem. Lula articulará a anistia, que incluiria todos os bandidos do Mensalão. Anote e cobre.
O ex-ministro José Dirceu passa o domingo em Canoas e Bento Gonçalves, cumprindo uma agenda política (em Bento, também de turismo) com companheiros seus do PT e nesta segunda-feira visitará o presidente do Partido, Olívio Dutra, que até agora não esteve em nenhum evento programado para apoiá-lo. Não se sabese Olívio permitirá fotos.
. A visita do chefe do Mensalão ao presidente da Assembléia, nesta segunda, está sendo questionada por lideranças de vários Partidos, maso deputado Jerônimo Goergen, presidente do PP, foi o único que tomou posição pública contrária à reunião de Ivar Pavan, o presidente, e Zé Dirceu.
. Neste sábado a noite, o ex-ministro falou no aniversário de Paulo Ferreira, tesoureiro nacional do PT, sucessor de Delúbio (Delúbio não esteve na festa) e agradeceu o apoio do povo gaúcho. Ele não quis comentar as novas denúncias contra o tipo de lobby que faz para ajudar empresas junto ao governo federal do PT, extraidas de escutas e campanas ilegais levadas a efeito pelo delegado ProtógenesQueiroz (leia a seguir).
. Paulo Ferreira, tesoureiro do PT, disse que quer se eleger deputado federal pelo RS para pedir anistia para Zé Dirceu. A idéia é pedir anistia para todos os 40 quadrilheiros do Mensalão que foram denunciados e são réus no processo em curso no STF.
LEIA o protesto de Goergen e a programação de Dirceu, domingo e segunda, em Porto Alegre:
Prezado Polibio
O RS recebera a visita de Jose Dirceu nesta semana. Minha posição levada ao Presidente da AL Dep Pavan:-entendo ser um equivoco o mesmo ser recebido pelo Presidente da instituição que representea 55 Parlamentares. O PT se quer recebe lo o faça no entanto nao admito dar aval para quem alem de nao representa nada esteve no epicentro do maior episodio de corrupção deste pais o mensalao, motivo pelo qual deixou o ministerio e teve direitos politicos cassados.Espero bom senso do Presidente e creio que revisara sua posição atendendo em nome da historia do Parlamento gaucho evitando este constrangimento e nao cometendo este erro.
Pograma
do chefe do Mensalão no RS
DOMINGO 9h30, em Canoas - Encontro com Paulo Paim, Marco Maia e Jairo Jorge. 17h, em Bento Gonçalves. Segunda, 11h, em Porto Alegre - Executiva estadual do PT, 12h, em Porto Alegre - Almoço na Churrascaria na Brasa com líderes políticas. 14h, presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT). 16h, em Porto Alegre - Embarca no Aeroporto Salgado.
- Na visita ao presidente da Assembléia, não está prevista nennhuma visita dos caras-pintadas ligadas aos movimentos estudantis, porque alguns deles, como a UNE, tornaram-se aparelhos do governo do PT, onde se alimentam de fartas verbas públicas. O caso dos mensaleiros não emociona a UNE
Sábado, 7 de Março de 2009
ResponderExcluirCapa de Veja: Protógenes conta as negociatas de Zé Dirceu e do PT
A reportagem de capa da revista Veja deste final de semana, intitulada “Sem Limites”, expõe com crueza invulgar os atos criminosos desenvolvidos pelo delegado Protógenes Queiroz (foto), o chefe da investigação da Operação Satiagraha. O delegado bisbilhotou a vida do ex-ministro Zé Dirceu, a quem tratava como Zeca Diabo, mas além disto devassou a intimidade da família do próprio Lula e perseguiu a ministra Dilma Roussef nos seus encontros amorosos em Brasília. Tudo isto está na reportagem de capa de Veja, que reproduziu documentos oficiais da própria Polícia Federal.
. O delegado é o mais novo queridinho da deputada Luciana Genro, do PSOL, e veio repetidas vezes a Porto Alegre para apoiá-la e receber apoio. Ele recebeu cobertura pública de Luciana e do PSOL. Luciana também costuma usar meios pouco heterodoxos para seus combates políticos.
. Este tipo de gente, uma lista que inclui Protógenes, Luciana e Pol Pot, consideram que usar meios ilegais, imorais e anti-éticos para alcançar determinado fim, são aceitáveis, desde que estejam em jogo o que eles consideram os melhores interesses do povo. O comunismo e o nazi-fascimo, provaram a que extremos este tipo de pensamento e de ação criminosos pode conduzir para o desastre os destinos de uma sociedade, de um País ou do mundo.
. Um dos personagens mais investigados pelo delegado da Polícia Federal é o ex-ministro José Dirceu. Ele foi um dos principais alvos dos arapongas do delegado Protógenes. Num dos relatórios, o petista é chamado de Zeca Diabo, numa referência ao personagem de um pistoleiro de novela. Os espiões relatam supostas negociatas envolvendo Dirceu. Eles detalham com riqueza de detalhes roubalheiras homéricas que teriam sido praticadas pelo ex-ministro, que chegou a se queixar a Lula.
. O material clandestino – 63 fotografias, 932 arquivos de áudio, 26 arquivos de vídeo e 439 documentos em texto – foi apreendido em novembro do ano passado pela Polícia Federal e estava armazenado em um computador portátil e em um pen drive guardado no apartamento do delegado no Rio de Janeiro.
- Zé Dirceu, o chefe do Mensalão, é exposto com crueldade na reportagem. O ex-ministro estará esta noite na festa de aniversário de Paulo Ferreira, o sucessor de Delúbio Soares na tesouraria do PT. Ele foi escolhido para falar. Amanhã, Zé Dirceu irá com a mulher a Bento Gonçalves. O chefe do Mensalão não foi recebido em Porto Alegre pelos chefões do PT, tipo Olívio Dutra, Raul Pont e Tarso Genro, que não querem ser vistos em companhia tão polêmica.
O Governo do RS cumpre a Lei do Piso em 2009
ResponderExcluirA Lei Federal de 2008 prevê dois conceitos diferentes para o piso nacional do magistério: em 2009, o piso é piso mesmo, incluindo todas as vantagens a que os professores têm direito, como o adicional por tempo de serviço e gratificações e, a partir de 2010, o piso passaria a ser o vencimento inicial das carreiras, valor sobre o qual essas vantagens passariam a ser calculadas.
No RS, como temos o Plano de Carreira do Magistério mais antigo entre as 27 Unidades Federadas do Brasil (é de 1974), já tínhamos um piso para o magistério instituído em 1997, hoje no valor de R$ 862,80 para a jornada de 40 horas semanais. Em novembro de 2008, a Governadora Yeda Crusius enviou à Assembléia Legislativa projeto de lei para reajustar esse valor para os R$ 950,00 fixados pela Lei federal para vigorar a partir de janeiro de 2009. Devido aos mal entendidos, em parte maldosamente gerados pelo sindicato de professores, o Governo atendeu à solicitação da base aliada e retirou o regime de urgência na tramitação deste PL que ficou para ser votado pelos deputados neste inicio de ano.
Das pouco mais de 156 mil matrículas de membros do magistério público estadual do Rio Grande do Sul, ativos e inativos, apenas um número entre 600 e 1000 matrículas percebem hoje remuneração entre os valores do piso estadual e do nacional. Assim que o PL hoje em apreciação for votado, o piso nacional de R$ 950,00 será pago de forma retroativa ao mês de janeiro deste ano.
Em relação ao piso como vencimento inicial das carreiras é que cinco governadores, dos Estados do RS, SC, PR, MS e CE, ingressaram com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por entenderem tratar-se de interferência na autonomia dos entes federativos sub-nacionais. Por analogia, quando o salário mínimo geral dos trabalhadores brasileiros é reajustado por lei federal, somente os salários de quem recebe esse valor é aumentado de forma imediata e automática, e não o conjunto da folha de pagamento de todas as empresas privadas do País, pois não há indexação da economia ao salário mínimo. Da mesma maneira, na medida em que o vencimento inicial da carreira do magistério dos Estados, DF e Municípios fosse reajustado por lei federal isso implicaria o imediato e automático aumento de toda a folha de salários de todos os professores de todos os entes federados do País, em evidente desrespeito a organização federativa do Brasil. Em 17.12.08, o STF suspendeu por liminar a vigência desse dispositivo da Lei do Piso, até a deliberação de mérito sobre a questão.
Outra questão refere-se à jornada de trabalho dos professores no exercício da regência de classe que deve ser composta de horas na sala de aula e horas de trabalho dedicadas a outras atividades, como reuniões pedagógicas, preparação das aulas, correção de trabalhos dos alunos, atendimento a pais etc. Esse princípio já está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Entretanto, mais uma vez não cabe à Lei federal determinar quanto deve ser o número das chamadas horas-atividade em cada Estado e Município brasileiro. Aqui também foi argüida a inconstitucionalidade e o STF suspendeu por liminar a vigência do dispositivo da Lei federal.
Entretanto, o Governo do RS está cumprindo a Lei do piso no que se refere às horas-atividade dos professores. Até março deste ano, as 20% de horas-atividade somente eram asseguradas por decreto vigente desde 2002 aos professores efetivos na carga horária semanal do cargo obtido por concurso público. Decreto assinado pela Governadora Yeda Crusius estende esse direito aos contratados e aos efetivos na ampliação de sua carga horária por convocação, beneficiando cerca de 40 mil professores: 9 mil contratados e mais de 30 mil efetivos convocados para mais horas semanais de trabalho.
Assim, o Governo do Estado cumpre também o dispositivo relativo à composição da jornada dos docentes da Lei federal do piso, que fixa o limite máximo de dois terços da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos, e, portanto, o limite mínimo de um terço de horas-atividade. Como esse um terço deve ser calculado em horas de 60 minutos, corresponde a 20% de horas de 50 minutos, tal como se cumprem as jornadas dos docentes nas escolas estaduais.
De fato, em jornadas de 20 horas semanais, um terço de horas de 60 minutos são 400 minutos de horas-atividade. Como as jornadas dos docentes gaúchos correspondem a 80% de horas-aula e 20% de horas-atividade, ou seja, 16 horas-aula e 4 horas-atividade, e como as horas-aula são de 50 minutos, então eles ficam em interação com o educando 800 minutos e têm exatamente os 400 minutos de horas-atividade previstos na Lei federal.
Portanto, o Governo do RS está em sintonia com as políticas de valorização do magistério em implementação no País: cumpre o piso salarial de R$ 950,00 para o magistério em 2009 e garante horas-atividade para todos os docentes.
Segunda-feira, 9 de Março de 2009
ResponderExcluirProcurador Geral da República diz que não há nada contra Yeda
Não existe qualquer áudio, video ou documento que de forma direta ou indireta implique a governadora Yeda Crusius em ocorrências de caixa 2 na campanha eleitoral ou no uso de recursos públicos.
. Isto foi o que disse no final da tarde desta segunbda-feira o chefe do Ministério Público Federal, o procurador Geral de Justiça, Antonio Fernando de Souza, durante encontro que manteve em Brasília com o secretário de Transparência do governo do RS, Otaviano Brenner de Moraes, e o subchefe da Casa Civil do Piratini, o ex-chefe da PGE do RS, Francisco Luçardo.
. A declaração desmoraliza as denúncias sem provas que foram feitas em Porto Alegre pela deputada Luciana Genro e Pedro Ruas, que garantiram várias vezes que áudios, fitas e documentos comprovadores das suas acusações estão em poder do MPF. O MPF, provocado em Porto Alegre e Brasília, deixou claro que são mentirosas as denúncias.
. As evidências de que Genro e Ruas mentem, conduzirão à constatação de que um dossiê do tipo Carta Brand, falsa, foi montado para incriminar o PSDB, empresários e Yeda. Isto quer dizer que a armação tem outra fonte e pode ser encontrado noutro local, bem mais fácil de identificar. Resta saber se Genro, Ruas e o PSOL trabalharam no caso com ingenuidade, foram inocentes úteis ou são cúmplices.
. O procurador Geral, Antonio Fernando de Souza, referia-se ao âmbito do Ministério Público Federal, do qual é chefe no Brasil. Cabe a ele, exclusivamente, representar junto ao STF e ao STJ, contra autoridades públicas do gênero de governadores, ministros, presidente, senadores e deputados, porque todos detêm foro privilegiado.
. Caso o MPF, mesmo no RS, possuísse áudios, videos ou documentos comprometedores, capazes de representar crimes cometidos pela governadora, o caso iria compulsoriamente para as mãos do procurador Geral da República, o que não aconteceu. No dia 19 de fevereiro, em Porto Alegre, o MPF já havia tirado declaração igual. Na semana passada, o ex-secretário da Fazenda, Aod Cunha, obteve um documento de sentido idêntico, o que automaticamente se estendia para a governadora Yeda Crusius e os demais acusados pelo PSOL.
- Nesta terça-feira, seguindo a escalada de ações destinadas a encurralar o PSOL, o governo estadual buscará resposta do Ministério Público Eleitoral ao seu pedido para acompanhar as investigações que a Polícia Federal começou a fazer sobre as denúncias de uso do caixa 2 por parte do PSDB do RS nas últimas eleições.
Segunda-feira, 9 de Março de 2009
ResponderExcluirProcurador Geral da República diz que não há nada contra Yeda
Não existe qualquer áudio, video ou documento que de forma direta ou indireta implique a governadora Yeda Crusius em ocorrências de caixa 2 na campanha eleitoral ou no uso de recursos públicos.
. Isto foi o que disse no final da tarde desta segunbda-feira o chefe do Ministério Público Federal, o procurador Geral de Justiça, Antonio Fernando de Souza, durante encontro que manteve em Brasília com o secretário de Transparência do governo do RS, Otaviano Brenner de Moraes, e o subchefe da Casa Civil do Piratini, o ex-chefe da PGE do RS, Francisco Luçardo.
. A declaração desmoraliza as denúncias sem provas que foram feitas em Porto Alegre pela deputada Luciana Genro e Pedro Ruas, que garantiram várias vezes que áudios, fitas e documentos comprovadores das suas acusações estão em poder do MPF. O MPF, provocado em Porto Alegre e Brasília, deixou claro que são mentirosas as denúncias.
. As evidências de que Genro e Ruas mentem, conduzirão à constatação de que um dossiê do tipo Carta Brand, falsa, foi montado para incriminar o PSDB, empresários e Yeda. Isto quer dizer que a armação tem outra fonte e pode ser encontrado noutro local, bem mais fácil de identificar. Resta saber se Genro, Ruas e o PSOL trabalharam no caso com ingenuidade, foram inocentes úteis ou são cúmplices.
. O procurador Geral, Antonio Fernando de Souza, referia-se ao âmbito do Ministério Público Federal, do qual é chefe no Brasil. Cabe a ele, exclusivamente, representar junto ao STF e ao STJ, contra autoridades públicas do gênero de governadores, ministros, presidente, senadores e deputados, porque todos detêm foro privilegiado.
. Caso o MPF, mesmo no RS, possuísse áudios, videos ou documentos comprometedores, capazes de representar crimes cometidos pela governadora, o caso iria compulsoriamente para as mãos do procurador Geral da República, o que não aconteceu. No dia 19 de fevereiro, em Porto Alegre, o MPF já havia tirado declaração igual. Na semana passada, o ex-secretário da Fazenda, Aod Cunha, obteve um documento de sentido idêntico, o que automaticamente se estendia para a governadora Yeda Crusius e os demais acusados pelo PSOL.
- Nesta terça-feira, seguindo a escalada de ações destinadas a encurralar o PSOL, o governo estadual buscará resposta do Ministério Público Eleitoral ao seu pedido para acompanhar as investigações que a Polícia Federal começou a fazer sobre as denúncias de uso do caixa 2 por parte do PSDB do RS nas últimas eleições.
os que recebem com louvor ele
ResponderExcluirdevem ser safados que nem ele tb
esse dirceu é uma vergonha pro nosso país