sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Um grande sujeito

Estive com o ex-jogador colorado Cláudio Duarte duas ou três vezes. Numa delas, aqui mesmo em Camaquã, quando ele acompanhava o Mendes Ribeiro num roteiro na região. Foi a uns quatro anos. Jantamos e cantamos juntos. Sim, o Claudião é metido também a cantor - e eu também. Ele cantou o Romamce na Tafona, eu o Poncho Molhado (pra variar, como disse o Celinho). Mas até que ficou legal. Fomos aplaudidos e tal. É verdade que só restavam no Cabanha Grill os remanescentes da nossa mesa, mas deu pra se sentir. Confesso que como gremista, nunca tive lá muito interesse e admiração por ídolos colorados. Ainda mais as estrelas daquela patrola que era o colorado do final da década de 70, o qual Claudião era um de seus expoentes. Mas daquele noite em diante passei a ter uma visão positiva do Cláudio. Conversamos bastante. Ele contou um monte de histórias e deu para perceber se tratar de uma grande figura (humana também). Gente boa, se expressa com honestidade e sem frescura – Áh, e gosta de música.
Mas esta admiração foi potencializada agora, quando o Claudião abraçou a causa do Brasil de Pelotas, esfrangalhado depois da tragédia de 15 de janeiro. E está fazendo isto de graça, segundo ele para agradecer “tudo que o futebol deu a ele”. Esse é o Claudião.
E agora ele é ídolo dos xavantes. Condição que não o poupou de um mico esta semana.
Lembram da gordinha do Grupo Tholl? Aquela que leva o pessoal ao choro de tanto rir nas apresentações da trupe? Pois bem, na cena em que interpreta a enfermeira doida, ela sempre convoca uma “vítima” entre os expectadores para subir ao palco. Na quarta-feira, o show do Tholl que arrecadou recursos para o Brasil, no Estádio Bento Freitas, o paciente escolhido foi o técnico. Resistente a princípio, depois Claudião se entregou aos gracejos da comediante. E no final se deixou dar até um selinho, como mostra a foto de Gilberto Carvalho. O público, claro, adorou.

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