quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O tiro no pé que faltava

Péssimo gosto é o mínimo que se pode dizer da campanha visual que os trabalhadores de dez sindicatos, liderados pelo Cpers, estão pagando para atacar a governadora do Estado. A peça publicitária, lançada hoje, é composta por outdoors, espalhados pela Capital e algumas cidades do interior. Neles, aparece a foto de uma Yeda Crusius assustada, em fundo preto, com a frase ao lado "Essa é a face da destruição do RS. Ela não pode continuar. Fora Yeda".

A iniciativa, além de intempestiva, se contrapõe a um dos pilares da educação – o respeito que se deve ter a autoridades e a símbolos. Um professor que incentiva este tipo de radicalismo vai cobrar o quê quando um aluno o chamar de idiota em sala de aula?

É nítido também o teor político-partidário da campanha. Alguém duvida que os partidos de oposição não deram algum tipo de incentivo a isso?
Mas o ataque corre sérios riscos de virar um redondo fracasso. O Sindicato dos Professores, principalmente, pode ter dado o tiro de misericórdia no pé, perdendo o pouquinho que restava do apoio popular que possui.

Calcularam mal os cérebros que bolaram a ofensiva. Em se falando de pessoas comuns, mesmo aqueles que não votaram em Yeda ou não aprovam o seu governo, não concordam com este tipo de tentativa de manipulação. Execrações públicas devem ser muito bem pensadas. O maior risco para quem as promove é transformar seus alvos em mártires.

5 comentários:

  1. O Cpers deveria acrescentar nos outdoors que mostram a "face da corrupção" as fotos dos deputados do PT, Raul Pont e Elvino Bohn Gass. Afinal, como devemos definir o Caixa Dois" praticado pelos "digníssimos deputados?

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  2. governo estadual mandou carta aos envolvidos na campanha contra o governo, avisando que irá levá-los até a Vara Criminal mais próxima, caso cumpram a ameaça de partir para uma campanha de desmoralização contra Yeda. O Cpergs avisou que publicará outdoors mostrando uma imagem com o que chama de “face da corrupção”. Deputados da base aliada já avisaram que dependendo do tom, votarão pela punição aos grevistas do Cpergs, conforme determinou Yeda no final do ano passado.

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  3. Menos de 24 horas depois que recebeu a representação criminal contra o Cpergs e a sua agência de publicidade, a Interlig, o Ministério Público Estadual mandou retirar todos os outdoors distribuídos no RS contra a governadora Yeda Crusius e que contenham a palavra "corrupção". O Ministério Público ainda está analisando as outras chamadas e é possível que determine a retirada de todos os painéis.

    . O caso não se encerra no âmbito do Ministério Público, porque Yeda quer processar criminal e civilmente o Cpergs, a Interlig e os dirigentes da entidade e da agência.

    - A decisão do Ministério Público é um duro golpe nas ações de delinquência política movidas pelo Cpergs e pela Interlig, que nesta sexta-feira sofreu dura reprimenda dos presidentes do PMDB, PTB, DEM, PSDB, PP e PPS, que resolveram assinar uma nota conjunta de apoio a Yeda.
    Postado por Polibio Braga às 19:26 0 comentários

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  4. O Cpers conseguiu nesta sexta-feira o feito histórico de unir todos os cinco Partidos da base aliada e mais o DEM, numa dura manifestação de condenação à campanha publicitária ofensiva movida contra a governadora Yeda Crusius.

    . Os Partidos resolveram apoiar incondicionalmente o governo estadual.

    . Assinaram a nota Berfran Rosado – Presidente Estadual do PPS; Jerônimo Goergen – Presidente Estadual do PP; Luis Augusto Lara – Presidente Estadual do PTB; Pedro Jorge Simon – Presidente Estadual do PMDB; Onyx Lorenzoni – Presidente Estadual do DEM; Zilá Breitenbach – Presidente Estadual do PSDB

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  5. Mais uma vez, Yeda Crusius dá um show. Além de zerar o déficit histórico do Estado, agora faz História ao anunciar o processo que vai mover criminalmente contra o Cpergs e sua campanha difamatória. Parabéns ao Governo. Esta palhaçada de caluniar e acusar levianamente os outros é uma tradição da esquerda, que se enraizou na prática política do Estado justamente porque alguns homens que ocuparam o cargo de Governador faziam vistas grossas e deixavam por isto mesmo, com "medinho" de serem chamados de intolerantes

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